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EUA alertam que realizarão novos ataques na Síria e no Iraque (VÍDEOS)

© AP Photo / Alex BrandonJoe Biden, presidente dos EUA, responde a pergunta de repórter a caminho da Casa Branca, em Washington D.C., EUA, em 20 de dezembro de 2023
Joe Biden, presidente dos EUA, responde a pergunta de repórter a caminho da Casa Branca, em Washington D.C., EUA, em 20 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2024
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Após realizar ataques aéreos na Síria e no Iraque, nesta sexta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o país fará mais bombardeios contra as forças islâmicas, "em horários e locais de nossa escolha".
O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) confirmou, em suas redes sociais, que as Forças Armadas dos EUA realizaram mais de 85 ataques a alvos no Iraque e na Síria contra postos e bases de forças do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), do Exército sírio e de milícias afiliadas, como a Kataib Hezbollah.

"Nesta tarde, sob minha orientação, as forças militares dos EUA atingiram alvos em instalações no Iraque e na Síria que o IRGC e as milícias afiliadas usam para atacar as forças dos EUA. Nossa resposta começou hoje. Isso continuará em horários e locais de nossa escolha", disse Biden.

A fala do secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ressoou a mensagem de Biden. "Este é o início da nossa resposta", afirmou. Vale ressaltar que tal ofensiva já era prevista pelo próprio governo, após um ataque com drones que resultou na morte de três militares americanos na fronteira entre Síria e Jordânia no último domingo (28).
De acordo com o CENTCOM, os alvos atingidos incluíam instalações de comando e controle, de foguetes e mísseis, de armazenamento de veículos aéreos não tripulados e de logística e cadeia de fornecimento de munições.
O porta-voz das Forças Armadas do Iraque afirmou que novos ataques dos EUA no país constituem uma violação da soberania, prejudicando os esforços do governo para estabilizar a situação.
Nas redes sociais, usuários compartilharam supostas imagens do momento dos ataques.
Os ataques americanos contra o IRGC duraram cerca de 30 minutos e, segundo o governo americano, evitaram baixas entre civis. O coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que foram disparados mais de 125 projéteis guiados com precisão.

"Os alvos foram cuidadosamente selecionados para evitar baixas civis e baseados em uma clara e irrefutável evidência de que estão conectados a ataques contra militares americanos na região", disse Kirby.

No entanto, uma fonte dos serviços de segurança iraquianos disse à Sputnik que ao menos um civil foi morto e outro ficou ferido como resultado dos ataques dos EUA no distrito de Al-Qa'im, no oeste do país.
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