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Tribunal dos EUA decide que Trump não está imune e deve responder como civil à invasão do Capitólio

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensApoiadores do então presidente dos EUA, Donald Trump, invadem o Capitólio dos EUA durante um comício para contestar a certificação dos resultados das eleições presidenciais de 2020 pelo Congresso dos EUA, Edifício do Capitólio, Washington, DC, em 6 de janeiro de 2021
Apoiadores do então presidente dos EUA, Donald Trump, invadem o Capitólio dos EUA durante um comício para contestar a certificação dos resultados das eleições presidenciais de 2020 pelo Congresso dos EUA, Edifício do Capitólio, Washington, DC, em 6 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.02.2024
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Um tribunal federal de apelações dos EUA decidiu nesta terça-feira (6) que o ex-presidente Donald Trump não está imune a processo no seu caso de interferência nas eleições de 2020.
De acordo com a NBC News, o documento de 57 páginas nega que Donald Trump tenha imunidade presidencial nos casos envolvendo a invasão do Capitólio de 6 de janeiro de 2021 nos quais ele seja implicado.
A defesa de Trump ainda pretende apelar à Suprema Corte do país sobre a decisão porque entende que um presidente só poderia perder as prerrogativas de seu cargo caso o Congresso o considerasse culpado em um suposto processo de impeachment.

"Hoje, afirmamos a negação [da apelação]. Para efeitos deste processo criminal, o ex-presidente Trump se tornou o cidadão Trump, com todas as defesas de qualquer outro réu criminal. Mas qualquer imunidade executiva que possa tê-lo protegido enquanto serviu como presidente já não o protege contra esta acusação", afirmou a decisão.

Em 2021, a então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, formou um painel bipartidário para investigar a invasão do Capitólio.
Após uma investigação de 18 meses, o relatório final descreveu o alegado papel do então presidente Donald Trump no que foi descrito como "conspiração multifacetada" para derrubar as eleições de 2020, e também lhe atribuiu culpa pelas "falhas de liderança e aplicação da lei dentro o Capitólio dos EUA [que] deixou o complexo vulnerável em 6 de janeiro de 2021." ​
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