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Iraque pede saída de coalizão liderada pelos EUA e fala em ameaça à estabilidade do país
Iraque pede saída de coalizão liderada pelos EUA e fala em ameaça à estabilidade do país
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Diante do ataque com drone coordenado pelos Estados Unidos na noite de quarta-feira (7) em Bagdá, o governo do Iraque voltou a reagir hoje e disse que é... 08.02.2024, Sputnik Brasil
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O ataque aconteceu na região leste da capital iraquiana, quando um drone bombardeou um veículo utilitário esportivo das forças Al-Hashd al-Shaabi, um corpo paramilitar, no bairro de Al-Mashtal. Pelo menos três pessoas foram mortas, entre eles Abu Baqir al-Saadi, comandante da Kataib Hezbollah, grupo armado no Iraque apoiado pelo Irã e que tem vínculos com o outro movimento iraquiano.O Irã também reagiu e afirmou que o ataque dos EUA é uma "ameaça à paz e à segurança".Assassinato 'insensato' em bairro residencialO porta-voz militar do primeiro-ministro do Iraque, Yahya Rasoul, declarou em comunicado que as forças norte-americanas, "mais uma vez", cometeram um assassinato insensato em pleno bairro residencial de Bagdá."Esse caminho incentiva o governo iraquiano, mais do que nunca, a encerrar a missão da coalizão internacional, que se tornou um fator de instabilidade para o Iraque", disse Rasoul, de acordo com a agência Xinhua.Para o porta-voz, o ataque com drone ainda "mina todos os acordos entre o Iraque e os Estados Unidos".Já o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) declarou em postagem na rede social X (antigo Twitter) que não hesitará em "tomar as medidas necessárias para proteger o nosso povo e responsabilizar todos aqueles que ameaçam a segurança das nossas forças".Início frustrado para encerrar a presença dos EUAA primeira rodada para discutir o fim da coalizão liderada pelo governo norte-americano no Iraque ocorreu em 27 de janeiro. Porém, mais tarde, três soldados do país foram mortos depois de um ataque próximo à fronteira da Jordânia com a Síria, o que esfriou as negociações. O país acusou a Resistência Islâmica no Iraque, apoiada pelo Irã, de realizar o atentado.Logo após o ataque, o porta-voz do Comando Conjunto de Operações do Iraque, Tahsin al-Khafaji, também comentou a situação. Segundo ele, a ação compromete todos os entendimentos existentes entre os dois países. O ataque a um carro deixou três pessoas mortas e outras duas feridas na região leste de Bagdá.O porta-voz responsabilizou os EUA e as forças da coalizão pelas consequências perigosas dessas ações, que ameaçam a segurança do país e minam claramente todos os acordos bilaterais. Ele destacou que o ataque representa uma clara violação da soberania iraquiana, colocando a região em situação de perigosas repercussões.
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Iraque pede saída de coalizão liderada pelos EUA e fala em ameaça à estabilidade do país
13:14 08.02.2024 (atualizado: 14:40 08.02.2024) Diante do ataque com drone coordenado pelos Estados Unidos na noite de quarta-feira (7) em Bagdá, o governo do Iraque voltou a reagir hoje e disse que é necessário, "mais do que nunca", encerrar a missão das forças da coalizão liderada pelos norte-americanos no país.
O ataque aconteceu na região leste da capital iraquiana, quando um drone bombardeou um
veículo utilitário esportivo das forças Al-Hashd al-Shaabi, um corpo paramilitar, no bairro de Al-Mashtal. Pelo menos três pessoas foram mortas, entre eles Abu Baqir al-Saadi, comandante da Kataib Hezbollah, grupo armado no Iraque
apoiado pelo Irã e que tem vínculos com o outro movimento iraquiano.
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Irã também reagiu e afirmou que o ataque dos EUA é uma "ameaça à paz e à segurança".
Assassinato 'insensato' em bairro residencial
O porta-voz militar do primeiro-ministro do Iraque, Yahya Rasoul, declarou em comunicado que as forças norte-americanas, "mais uma vez", cometeram um assassinato insensato em pleno bairro residencial de Bagdá.
"Esse caminho incentiva o governo iraquiano, mais do que nunca, a encerrar a missão da coalizão internacional, que se tornou um fator de instabilidade para o Iraque",
disse Rasoul, de acordo com a agência Xinhua.
Para o porta-voz, o ataque com drone ainda "mina todos os acordos entre o Iraque e os Estados Unidos".
"Responsabilizamos a parte americana e as forças da coalizão pelas repercussões dessas perigosas ações que ameaçam a segurança e a proteção do país e claramente minam todas as conversações em curso entre o Iraque e a coalizão liderada pelos Estados Unidos", acrescentou.
Já o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM)
declarou em postagem na rede social X (antigo Twitter) que
não hesitará em "tomar as medidas necessárias para proteger o nosso povo e responsabilizar todos aqueles que ameaçam a segurança das nossas forças".
Início frustrado para encerrar a presença dos EUA
A primeira rodada para discutir o fim da coalizão liderada pelo governo norte-americano no Iraque
ocorreu em 27 de janeiro. Porém, mais tarde, três soldados do país foram mortos depois de um ataque próximo à
fronteira da Jordânia com a Síria, o que esfriou as negociações. O país acusou a
Resistência Islâmica no Iraque, apoiada pelo Irã, de realizar o atentado.
Logo após o ataque, o porta-voz do Comando Conjunto de Operações do Iraque, Tahsin al-Khafaji, também comentou a situação. Segundo ele, a ação compromete todos os entendimentos existentes entre os dois países.
O ataque a um carro deixou três pessoas mortas e outras duas feridas na região leste de Bagdá.
O porta-voz responsabilizou os EUA e as forças da coalizão pelas consequências perigosas dessas ações, que ameaçam a segurança do país e minam claramente todos os acordos bilaterais. Ele destacou que o ataque representa uma clara violação da soberania iraquiana, colocando a região em situação de perigosas repercussões.
"Nós responsabilizamos o lado dos EUA e as forças da coligação pelas repercussões dessas ações perigosas que ameaçam a segurança do país e minam claramente todos os acordos que ocorrem entre as duas partes", disse o porta-voz.