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PF encontra documento que defendia decretação de estado de sítio na sede do PL
PF encontra documento que defendia decretação de estado de sítio na sede do PL
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Um documento defendendo a decretação de estado de sítio e de garantia da lei e da ordem (GLO) no Brasil foi encontrado nesta quinta-feira (8) na sede do... 08.02.2024, Sputnik Brasil
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De acordo com a publicação do blog da jornalista Natuza Nery, citando fontes, o documento é uma espécie de discurso, que sustentava o rompimento do Estado Democrático de Direito dentro das "quatro linhas da Constituição" — expressão usada exaustivamente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Conforme a reportagem, que teve acesso ao documento, Aristóteles foi citado em referência ao que foi descrito como "leis injustas".Nesta quinta-feira (8), a PF deflagrou uma ampla operação para desvelar a participação de ex-integrantes do governo e aliados políticos de Bolsonaro na tentativa de golpe que culminou com a invasão das sedes dos três Poderes em Brasília. A ação resultou na prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, além de Marcelo Câmara, auxiliar de ordens da Presidência e coronel do Exército citado em investigações, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.Mandados de busca e apreensão também foram efetuados contra Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); o ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça.Bastidores dos planos do clã BolsonaroAs investigações da PF apontam que em julho de 2022 houve uma reunião da "alta cúpula" do então governo com a finalidade, segundo mostra o G1, "de cobrar dos presentes, conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral".Na reunião, conforme a mídia, Bolsonaro mostra que Lula estava à frente nas pesquisas e provavelmente ganharia a eleição. Contrariado, o então chefe do GSI, Augusto Heleno, fala em uma "virada de mesa" que deveria ser feita "antes da eleição". O então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, por sua vez, declarou guerra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Participaram desse encontro: Jair Bolsonaro, então presidente da República; Anderson Torres, então ministro da Justiça; Augusto Heleno, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa; Mário Fernandes, então servidor da Secretaria-Geral da Presidência; e Walter Braga Netto, então candidato a vice na chapa de Bolsonaro.
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jair bolsonaro, brasil, augusto heleno, 8 de janeiro, anderson torres, walter souza braga netto, supremo tribunal federal (stf), polícia federal (pf), valdemar costa neto, pl, decreto, golpe de estado, mauro cid
PF encontra documento que defendia decretação de estado de sítio na sede do PL
18:59 08.02.2024 (atualizado: 20:38 08.02.2024) Um documento defendendo a decretação de estado de sítio e de garantia da lei e da ordem (GLO) no Brasil foi encontrado nesta quinta-feira (8) na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, durante busca e apreensão da Polícia Federal (PF).
De acordo com a
publicação do blog da jornalista Natuza Nery, citando fontes, o documento é uma espécie de discurso, que
sustentava o rompimento do Estado Democrático de Direito dentro das "quatro linhas da Constituição" — expressão usada exaustivamente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme a reportagem, que teve acesso ao documento, Aristóteles foi citado em referência ao que foi descrito como "leis injustas".
"Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem", diz o parágrafo final do texto, que não tem nenhuma validade.
Nesta quinta-feira (8), a PF deflagrou uma ampla operação para desvelar a participação de ex-integrantes do governo e aliados políticos de Bolsonaro na tentativa de golpe que culminou com a invasão das sedes dos três Poderes em Brasília. A ação resultou na prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, além de Marcelo Câmara, auxiliar de ordens da Presidência e coronel do Exército citado em investigações, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
Mandados de busca e apreensão também foram efetuados contra
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); o ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Augusto Heleno; e
Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça.
Bastidores dos planos do clã Bolsonaro
As investigações da PF apontam que em julho de 2022 houve uma reunião da "alta cúpula" do então governo com a finalidade, segundo
mostra o G1, "de cobrar dos presentes, conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral".
Na reunião, conforme a mídia, Bolsonaro mostra que
Lula estava à frente nas pesquisas e provavelmente ganharia a eleição. Contrariado, o então chefe do GSI, Augusto Heleno, fala em uma "virada de mesa" que deveria ser feita "antes da eleição". O então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, por sua vez, declarou guerra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Participaram desse encontro:
Jair Bolsonaro, então presidente da República; Anderson Torres, então ministro da Justiça; Augusto Heleno, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa; Mário Fernandes, então servidor da Secretaria-Geral da Presidência; e Walter Braga Netto, então candidato a vice na chapa de Bolsonaro.