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Trump pode ser alvo de impeachment novamente sob lei suplementar da Ucrânia, diz senador dos EUA

© AP Photo / Evan VucciO ex-presidente Donald Trump fala com repórteres enquanto voa em seu avião após um comício de campanha no aeroporto regional de Waco, no Texas, em 25 de março de 2023
O ex-presidente Donald Trump fala com repórteres enquanto voa em seu avião após um comício de campanha no aeroporto regional de Waco, no Texas, em 25 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2024
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O senador republicano J. D. Vance disse nesta segunda-feira (12) que o projeto de lei suplementar da Ucrânia, de autoria dos democratas, contém uma cláusula oculta que pode se tornar a base para um novo impeachment de Donald Trump caso ele se torne presidente dos Estados Unidos outra vez.

"Se o presidente Trump retirasse ou suspendesse o apoio financeiro à guerra na Ucrânia a fim de levar o conflito a uma conclusão pacífica, 'apesar das objeções de especialistas de carreira', isso equivaleria à mesma violação falsa da lei orçamentária por parte do primeiro impeachment, sob fatos e circunstâncias marcadamente semelhantes. Os partidários democratas aproveitariam a oportunidade para pedir o impeachment dele mais uma vez", disse Vance em um memorando aos colegas republicanos no Congresso.

Vance explicou que a nova lei suplementar inclui US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 7,9 bilhões) para financiamento militar estrangeiro na Ucrânia e US$ 13,7 bilhões (aproximadamente R$ 67,8 bilhões) para a Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês), com data de expiração em 30 de setembro de 2025 — ou cerca de um ano após o possível segundo mandato de Trump.
Em 5 de fevereiro de 2020, o Senado dos EUA absolveu o então presidente Donald Trump das acusações de abuso de poder e obstrução do Congresso, depois que ele interrompeu a transferência de cerca de US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) para a Ucrânia para supostamente pressionar Kiev sobre a questão de uma investigação sobre o caso do presidente Joe Biden e as negociações de seu filho Hunter Biden na Ucrânia.
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