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Veja como foi o 1º dia de desfiles do Carnaval do Rio, na Marquês de Sapucaí (FOTOS)

© Sputnik / Paula MagalhãesDesfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de fevereiro de 2024
Desfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2024
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O maior espetáculo do mundo, o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, teve início neste domingo (11). Seis escolas se apresentaram: Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz Leopoldinense. Confira como foi o primeiro dia do evento, que continua hoje (12).
Com início às 22h00, cada escola do Rio de Janeiro tem entre 1 hora e 1 hora e 10 minutos para se apresentar na avenida. O desfile dura toda a madrugada, e em nenhum momento as agremiações perdem o ânimo.
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Porto da Pedra

A Unidos do Porto da Pedra foi a primeira escola a desfilar no domingo. Seu tema, Lunário Perpétuo, foi um almanaque com previsões astronômicas, horóscopos e ensinamentos de agricultura e saúde muito influentes durante a época da colonização.
Misturando ainda tradições e conhecimentos indígenas e africanos, os carros da escola tradicional de São Gonçalo retrataram as heranças e a mistura de saberes que originaram o povo nordestino.
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Desfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra abriu o Sambódromo da Marquês de Sapucaí em 2024, no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de fevereiro

Beija-Flor

A tradicional Beija-Flor de Nilópolis contou a história de Benedito dos Santos, nascido em 1905, filho de pais libertos da escravidão. Ouvindo de seus pais histórias sobre seus antepassados africanos e a resistência do Quilombo dos Palmares, Benedito liderou o bloco Cavaleiro dos Montes, em Maceió, no Nordeste brasileiro, sendo coroado rei do Carnaval da cidade.
De origem nobre, Benedito dos Santos guardava parentesco com o imperador etíope Haile Selassie, tendo sido chamado de Rás Gonguila.
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Desfilando, mulher toca tamborim durante o desfile da Beija-Flor de Nilópolis na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, em 11 de fevereiro de 2024

Salgueiro

A Acadêmicos do Salgueiro, do bairro da Tijuca, entrou na avenida com um samba em homenagem aos indígenas Yanomami da Amazônia brasileira. "Uma flecha para tocar o coração da sociedade não indígena", caracterizou a escola sobre seu desfile.
Segundo o pensamento de Davi Kopenawa, liderança Yanomami, os povos originários devem assegurar seu respeito através da admiração e do reconhecimento, não pela pena.
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Componente do Salgueiro se emociona com a escola durante o desfile pela Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

Grande Rio

A Acadêmicos do Grande Rio homenageou a onça, animal que está presente em quase todos os biomas da América, e a brasilidade que ela representa. Baseada no livro "Meu destino é ser onça", de Alberto Mussa, a ideia da escola era retratar a ontologia brasileira a partir desse animal.
Símbolo de narrativas míticas, a onça está presente no imaginário popular e até no vocabulário, em conceitos como "garra" e "devoração".
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Mileide Mihaile, musa da Grande Rio, durante o desfile da escola pela Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

Unidos da Tijuca

Um samba sobre histórias e mitos, esse foi o tema da Unidos da Tijuca neste ano. A ideia era falar sobre a transmissão de contos entre as gerações, passando desde obras como "Ilíada" e "Odisseia" a "Os Lusíadas", livro clássico da língua portuguesa, para comentar os 2 mil anos de história entre Brasil, Portugal e África.
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Participante samba ao som da bateria da Unidos da Tijuca, em 11 de fevereiro de 2024

Imperatriz Leopoldinense

Encerrando o primeiro dia de desfiles, a atual campeã, Imperatriz Leopoldinense, passou pela avenida com um enredo em louvor à cigana Esmeralda, personagem que mistura o imaginário do universo cigano com a cultura popular nordestina. O enredo do samba buscou celebrar o bem viver e a boa sorte a partir de cantos, danças e imagens poéticas.
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Porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense na Marquês de Sapucaí, em 11 de fevereiro de 2024

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