https://noticiabrasil.net.br/20240214/ao-ser-reconvocado-a-depor-mauro-cid-tera-que-explicar-caso-que-pode-agravar-situacao-de-bolsonaro-33066836.html
Ao ser reconvocado a depor, Mauro Cid terá que explicar caso que pode agravar situação de Bolsonaro
Ao ser reconvocado a depor, Mauro Cid terá que explicar caso que pode agravar situação de Bolsonaro
Sputnik Brasil
Polícia Federal quer explicações sobre montante enviado pelo tenente-coronel a outro militar para "levar pessoas a Brasília". Uma das linhas da investigação é... 14.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-14T10:38-0300
2024-02-14T10:38-0300
2024-02-14T13:59-0300
notícias do brasil
jair bolsonaro
mauro cid
polícia federal (pf)
supremo tribunal federal (stf)
palácio do planalto
golpe de estado
brasília
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/0e/33067221_0:153:2937:1805_1920x0_80_0_0_98e266201af8fbce79af3d41170f3806.jpg
Em meio às investigações trazidas a público após a deflagração da Operação Tempus Veritatis na semana passada, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, foi convocado novamente a depor após informações terem sido ocultadas em seu acordo de delação premiada.Até o momento, só se tinha conhecimento da convocação do ex-ajudante – que pode perder o acordo de delação se não colaborar com a Polícia Federal, mas não se sabia quais informações não ficaram claras para PF.Um dos casos, de acordo com o jornal O Globo, é do montante de R$ 100 mil que Cid prometeu enviar para o major Rafael Martins de Oliveira levar pessoas a Brasília em apoio a manifestações.Na troca de mensagens exposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na decisão que autorizou a operação, Cid diz que vai providenciar dinheiro para o envio das pessoas e pergunta se R$ 100 mil seriam suficientes. Martins então envia ao ex-ajudante um intitulado "Copa 2022" com uma estimativa que ele diz ser das "necessidades essenciais".O episódio é considerado relevante por mostrar que Cid, assessor mais próximo de Bolsonaro no Palácio do Planalto, ajudava a organizar e financiar manifestações que desdobraram em protestos e aglomerações nos quartéis até chegar à invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.Ao mesmo tempo, uma das hipóteses com as quais os investigadores trabalham é a de que a origem do dinheiro seria uma conta de suprimentos da própria Presidência da República, o que é seriamente grave.Segundo o jornal, Mauro Cid não falou nada sobre essa situação nos diversos depoimentos que deu desde setembro.Também não contou da reunião de julho de 2022 – que foi gravada em vídeo e encontrada em seu computador – e nem das reuniões que Bolsonaro teve com o general Estevam Theophilo, que chefiava o Comando de Operações Terrestres do Exército (COTER), o qual, de acordo com mensagens de Cid, teria prometido ao então presidente colocar tropas na rua para apoiar o golpe.A Operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro (PL) no poder.
https://noticiabrasil.net.br/20240209/32973886.html
https://noticiabrasil.net.br/20240209/justica-mantem-prisao-de-presidente-do-pl-e-aliados-de-bolsonaro-investigados-pela-pf-32997298.html
brasília
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/0e/33067221_162:0:2773:1958_1920x0_80_0_0_37b0f3b19235d457efadaa53160c10b7.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
jair bolsonaro, mauro cid, polícia federal (pf), supremo tribunal federal (stf), palácio do planalto, golpe de estado, brasília
jair bolsonaro, mauro cid, polícia federal (pf), supremo tribunal federal (stf), palácio do planalto, golpe de estado, brasília
Ao ser reconvocado a depor, Mauro Cid terá que explicar caso que pode agravar situação de Bolsonaro
10:38 14.02.2024 (atualizado: 13:59 14.02.2024) Polícia Federal quer explicações sobre montante enviado pelo tenente-coronel a outro militar para "levar pessoas a Brasília". Uma das linhas da investigação é de que o dinheiro teria saído de uma conta de suprimentos da própria Presidência da República.
Em meio às investigações trazidas a público após a deflagração da
Operação Tempus Veritatis na semana passada, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente
Jair Bolsonaro, tenente-coronel
Mauro Cid, foi convocado novamente a depor após informações terem sido ocultadas em seu acordo de delação premiada.
Até o momento, só se tinha conhecimento da convocação do ex-ajudante – que pode perder o acordo de delação se não colaborar com a Polícia Federal, mas não se sabia quais informações não ficaram claras para PF.
Um dos casos, de
acordo com o jornal O Globo, é do montante de
R$ 100 mil que Cid prometeu enviar para o major
Rafael Martins de Oliveira levar pessoas a Brasília em apoio a manifestações.
Na troca de mensagens exposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na decisão que autorizou a operação, Cid diz que vai providenciar dinheiro para o envio das pessoas e pergunta se R$ 100 mil seriam suficientes. Martins então envia ao ex-ajudante um intitulado "Copa 2022" com uma estimativa que ele diz ser das "necessidades essenciais".
O episódio é considerado relevante por mostrar que Cid, assessor mais próximo de Bolsonaro no Palácio do Planalto,
ajudava a organizar e financiar manifestações que desdobraram em protestos e aglomerações nos quartéis até chegar à invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Ao mesmo tempo, uma das hipóteses com as quais os investigadores trabalham é a de que a origem do dinheiro seria uma conta de suprimentos da própria Presidência da República, o que é seriamente grave.
Segundo o jornal, Mauro Cid não falou nada sobre essa situação nos diversos depoimentos que deu desde setembro.
Também não contou da reunião de julho de 2022 – que foi
gravada em vídeo e encontrada em seu computador – e nem das reuniões que Bolsonaro teve com o general Estevam Theophilo, que chefiava o Comando de Operações Terrestres do Exército (COTER), o qual, de acordo com mensagens de Cid, teria prometido ao então presidente colocar tropas na rua para apoiar o golpe.
"Ele terá que esclarecer esses pontos se quiser continuar recebendo os benefícios da delação. A investigação não acabou ainda […]", comentou um policial federal envolvido na operação e citado pelo O Globo.
A
Operação Tempus Veritatis apura uma
suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do
Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro (PL) no poder.