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Argentinos vão fazer compras nos mercados bolivianos devido à inflação em seu país, diz mídia
Argentinos vão fazer compras nos mercados bolivianos devido à inflação em seu país, diz mídia
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Centenas de cidadãos argentinos atravessam a fronteira com a Bolívia para fazer compras, devido à inflação que atinge seu país em meio às recentes medidas... 14.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-14T13:47-0300
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Um dos mercados fronteiriços mais movimentados é Yacuiba (Bolívia) e Salvador Mazza (Argentina), onde os itens mais procurados são alimentícios como arroz, macarrão, açúcar, e produtos de limpeza como papel higiênico, também registraram alta na procura por roupas e material escolar devido aos baixos custos para os consumidores. Em dezembro de 2023, poucos dias após assumir o cargo, Milei desvalorizou o peso argentino em 50%, passando de 400 para 800 pesos por dólar (cerca de 168 pesos por real). A taxa de câmbio paralela, conhecida como dólar azul, também foi desvalorizada em mais de 70% em 2023, sendo negociada a mais de 1.400 pesos por dólar em dezembro. Esta desvalorização teve um impacto negativo na economia argentina, provocando aumento da inflação, reduzindo o poder de compra e dificultando o investimento e o crescimento econômico. A situação obriga os cidadãos argentinos a irem aos mercados bolivianos para adquirir produtos a preços acessíveis, até 70% mais baratos que na Argentina. A taxa de câmbio oficial do dólar na Bolívia é de 6,85 bolivianos por dólar.
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Argentinos vão fazer compras nos mercados bolivianos devido à inflação em seu país, diz mídia
13:47 14.02.2024 (atualizado: 13:54 14.02.2024) Centenas de cidadãos argentinos atravessam a fronteira com a Bolívia para fazer compras, devido à inflação que atinge seu país em meio às recentes medidas econômicas adotadas pelo governo do presidente Javier Milei, informou a mídia local.
"A compra de produtos do lado argentino caiu muito. Estamos vendendo apenas metade do que vendíamos antes. Diminuiu muito nos últimos meses, a queda foi praticamente mais perceptível depois do final do ano", garantiu o representante da Câmara de Comércio de Pocitos Argentinos, Manuel Pieve, em
contato com o jornal boliviano El País de Tarija.
Um dos mercados fronteiriços mais movimentados é Yacuiba (Bolívia) e Salvador Mazza (Argentina), onde os itens mais procurados são alimentícios como arroz, macarrão, açúcar, e produtos de limpeza como papel higiênico,
também registraram alta na procura por roupas e material escolar devido aos
baixos custos para os consumidores.
Em dezembro de 2023, poucos dias
após assumir o cargo, Milei
desvalorizou o peso argentino em 50%, passando de 400 para 800 pesos por dólar (cerca de 168 pesos por real).
A taxa de câmbio paralela, conhecida como dólar azul,
também foi desvalorizada em mais de 70% em 2023, sendo negociada a mais de 1.400 pesos por dólar em dezembro. Esta desvalorização teve um impacto negativo na
economia argentina, provocando aumento da inflação, reduzindo o poder de compra e dificultando o investimento e o crescimento econômico.
A situação obriga os
cidadãos argentinos a irem aos mercados bolivianos para adquirir produtos a preços acessíveis, até
70% mais baratos que na Argentina.
A taxa de câmbio oficial do dólar na Bolívia é de 6,85 bolivianos por dólar.