Biden barra deportação de palestinos por 18 meses enquanto segue apoiando Israel em conflito
20:00 14.02.2024 (atualizado: 20:52 14.02.2024)
© AP Photo / Susan WalshO presidente norte-americano, Joe Biden, discursa na convenção da Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais, na Filadélfia. EUA, 14 de junho de 2022
© AP Photo / Susan Walsh
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O presidente Joe Biden assinou um memorando concedendo aos palestinos, que estão atualmente nos Estados Unidos, refúgio seguro e temporário à luz da deterioração das condições na Faixa de Gaza, disse o conselheiro da Segurança Nacional, Jake Sullivan.
"À luz do conflito em curso e das necessidades humanitárias no território, o presidente Biden assinou um memorando orientando o adiamento da deportação de alguns palestinos que estão presentes nos EUA, dando-lhes refúgio e seguro temporário por 18 meses", disse Sullivan em um comunicado feito nesta quarta-feira (14).
Sullivan explicou que a concessão do adiamento da partida proporcionaria proteção à maioria dos palestinos nos Estados Unidos, exceto aqueles condenados por crimes ou considerados uma ameaça à segurança pública.
"Qualquer pessoa que regresse voluntariamente aos territórios palestinos perderá tais proteções", acrescentou Sullivan.
Ao passo que concede tal medida, o governo Biden segue apoiando Israel no conflito em Gaza. Recursos financeiros e militares já foram disponibilizados pelos norte-americanos. Atualmente, inclusive, tramita no Legislativo um projeto de lei para enviar US$ 14 bilhões (R$ 69 bilhões) para Israel.
Além dos recursos, os EUA vetaram mais de uma vez resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), pedindo cessar-fogo humanitário.