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Especialista explica por que caças da OTAN temem se aproximar de bombardeiros da Rússia

© Sputnik / Aleksei Nikolsky / Acessar o banco de imagensBombardeiro estratégico Tupolev Tu-160 (foto de arquivo)
Bombardeiro estratégico Tupolev Tu-160 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2024
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Os caças dos EUA e da OTAN receiam ultimamente aproximar-se dos bombardeiros russos no espaço internacional, ou mesmo nem efetuam voos para os escoltar, disse à Sputnik o especialista militar russo e editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, Viktor Murakhovsky.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os pilotos da aviação de longo alcance russa voam regularmente no espaço aéreo internacional sobre as águas do Ártico, Atlântico Norte, Pacífico e mares Negro e Báltico. Entretanto, os voos são realizados em estreita conformidade com as regras internacionais sobre o uso do espaço aéreo.
Anteriormente, os países da OTAN faziam decolar regularmente seus aviões para escoltar os bombardeiros russos no espaço aéreo internacional e se aproximavam das aeronaves russas (principalmente Tu-95MS) a uma distância mínima de poucas dezenas de metros.

"Nos últimos meses, essa prática previamente estabelecida mudou – os EUA e a OTAN praticamente não escoltam nossos aviões ou, se nos acompanham em algumas áreas, não se aproximam mais do que alguns quilômetros. Muitas vezes, quando eles estão a algumas dezenas de quilômetros de distância, são visíveis apenas no radar. Especificamente, os EUA têm recentemente tentado, na maior parte, observar os voos de nossas aeronaves no espaço internacional por meios terrestres", disse o analista.

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Segundo o especialista, "é evidente que isso se deve ao medo dos EUA e seus satélites do bloco do Atlântico Norte de que os russos usem o armamento aéreo dos caças de escolta".
"Desta forma, os nossos adversários ocidentais, com todas as suas declarações ameaçadoras na imprensa e nas bancadas políticas, revelam sua grande relutância em se envolver de alguma forma em um conflito direto com uma potência nuclear como a Rússia", concluiu Murakhovsky.
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