EUA transferem US$ 500 mil em fundos russos confiscados à Estônia para serem utilizados na Ucrânia
18:12 17.02.2024 (atualizado: 18:38 17.02.2024)
© AP Photo / Kevin WolfA vice-procuradora-geral Lisa O. Monaco, ao centro, fala em uma entrevista coletiva com o procurador-geral Merrick Garland, à direita, e o procurador dos EUA Damian Williams para anunciar prisões e interrupções na cadeia de fornecimento de precursores químicos de fentanil na sexta-feira, 23 de junho de 2023, em Washington
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Ação marca a primeira vez que Washington transfere fundos para um aliado estrangeiro com o propósito explícito de ajudar a Ucrânia.
Durante a Conferência de Segurança de Munique neste sábado (17), a procuradora-geral adjunta dos EUA, Lisa Monaco, e o secretário-geral da Estônia, Tonis Saar, anunciaram a transferência de cerca de US$ 500 mil (R$ 2,4 milhões) em fundos russos confiscados com o objetivo de fornecer ajuda à Ucrânia.
"Os fundos confiscados estão a ser transferidos para a Estônia, uma vez que, segundo as autoridades atuais, os fatos deste caso não permitem uma transferência direta para a Ucrânia. A Estônia utilizará os fundos para um projeto para agilizar avaliações de danos e reparações críticas na distribuição eléctrica ucraniana e sistema de transmissão […]", diz o comunicado emitido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos neste sábado (17).
Monaco acrescentou que o departamento "continuará a procurar soluções criativas" para enviar dinheiro russo a Kiev e que a administração Biden não vai esperar o Congresso, "mas sim utilizaria as autoridades existentes para prestar assistência à Ucrânia".
O Ministério das Relações Exteriores, através da representante oficial, Maria Zakharova, afirmou no mês passado que o plano de Washington para confiscar ativos russos congelados para ajudar a reconstruir a Ucrânia é a "pirataria do século XXI" e que a ação teria "resposta dura da Rússia", conforme noticiado.