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Gastos militares de 2% do PIB poderão não ser suficientes, diz ministro da Defesa da Alemanha

© AP Photo / Matthias SchraderBoris Pistorius, ministro da Defesa da Alemanha, discursa na Conferência de Segurança de Munique no Hotel Bayerischer Hof, em Munique, Alemanha, 17 de fevereiro de 2024
Boris Pistorius, ministro da Defesa da Alemanha, discursa na Conferência de Segurança de Munique no Hotel Bayerischer Hof, em Munique, Alemanha, 17 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2024
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Boris Pistorius falou na Conferência de Segurança de Munique sobre a dissuasão da Rússia, que considerou um "seguro de vida".
A meta de gastos com defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de 2% do PIB pode não ser suficiente nos próximos anos, disse o ministro da Defesa da Alemanha em um painel de discussão na Conferência de Segurança de Munique.
"Tenho orgulho de dizer que este ano gastaremos mais de 2% do PIB com a defesa alemã. Também sou realista o suficiente para perceber que isso pode não ser suficiente nos próximos anos", declarou no sábado (17) Boris Pistorius.
O ministro sublinhou que a dissuasão da Rússia é um "seguro de vida" e é garantida principalmente pela injeção de dinheiro no setor de defesa.
Aviões militares de várias nacionalidades, estacionados para verificações pós voo durante a edição de 2023 do Tiger Meet da OTAN, um exercício que envolve Forças Armadas de mais de dez países, em Gioia del Colle, perto de Bari, Puglia, em 9 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2024
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Hora do pagamento: mais da metade da OTAN não cumpre obrigações de gastos com defesa
Recentemente foi noticiado que, pela primeira vez nos últimos 30 anos, a Alemanha atingiu a meta da OTAN de gastar 2% do PIB em defesa.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, explicou em uma entrevista recente com o jornalista norte-americano Tucker Carlson que Moscou não atacaria os países da OTAN, a não ser que ela fosse atacada primeiro.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam constantemente suas populações falando de uma ameaça russa imaginária para desviar a atenção dos problemas domésticos, mas que as "pessoas inteligentes [...] entendem perfeitamente bem que isso é falso".
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