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EUA dizem que vão agir se China despejar produtos nos mercados globais, diz mídia
EUA dizem que vão agir se China despejar produtos nos mercados globais, diz mídia
Sputnik Brasil
Com a alta competitividade da produção chinesa, os governos ocidentais temem que Pequim possa acabar tentando aliviar a pressão interna causada pelo excesso de... 19.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-19T13:18-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), Washington alertou Pequim de que os EUA e seus aliados vão tomar medidas caso a China tente aliviar o seu problema de excesso de capacidade industrial através do dumping de mercadorias nos mercados internacionais.Segundo dois altos funcionários do Tesouro dos EUA que falaram com o FT, uma delegação dos EUA deixou claras suas preocupações em uma recente visita à China, inclusive em conversas com He Lifeng, o vice-primeiro-ministro responsável pela economia do gigante asiático.Os EUA estão mais preocupados com a produção avançada e, em particular, com os setores de energia limpa, como os veículos elétricos (VEs), os painéis solares e as baterias de íons de lítio.O subsecretário lidera o lado americano de um dos dois grupos de trabalho que Washington e Pequim criaram após a visita da secretária do Tesouro, Janet Yellen, a Pequim, no ano passado, para discutir questões difíceis como o excesso de capacidade, em um esforço para aliviar as tensões.Ainda no ano passado, a União Europeia (UE) lançou uma investigação antissubsídios à indústria de VEs da China. A comissária de concorrência da UE, Margrethe Vestager, disse no sábado (17) que o bloco estava preparado para usar ferramentas comerciais para combater as práticas comerciais consideradas injustas da China.As autoridades chinesas apontam para o fato de a Lei de Redução da Inflação dos EUA tornar proibitiva em termos de custos a importação de baterias de lítio e VEs chineses. Alguns especialistas também apontam que quase um terço das exportações chinesas de VEs no ano passado foram carros que a Tesla, uma empresa norte-americana, produziu na sua fábrica em Xangai.Segundo a mídia, a China reconheceu os riscos do excesso de capacidade, que tem sido uma característica do seu desenvolvimento industrial durante décadas, mas não traçou um plano claro para resolver o problema.O Ministério do Comércio da China anunciou neste mês planos para apoiar o "desenvolvimento saudável" da expansão de VEs no exterior, incluindo uma cooperação reforçada com parceiros estrangeiros.Alguns especialistas consideraram isso um sinal de que o país quer acalmar as preocupações internacionais sobre as exportações de VEs. Mas Pequim também tem criticado o que afirma ser o aumento do comportamento protecionista e o abuso dos mecanismos de disputa comercial por parte do Ocidente.
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EUA dizem que vão agir se China despejar produtos nos mercados globais, diz mídia
13:18 19.02.2024 (atualizado: 14:21 19.02.2024) Com a alta competitividade da produção chinesa, os governos ocidentais temem que Pequim possa acabar tentando aliviar a pressão interna causada pelo excesso de produção por meio de exportações baratas.
De
acordo com o Financial Times (FT), Washington alertou Pequim de que os EUA e seus aliados vão tomar medidas caso a China tente aliviar o seu problema de excesso de capacidade industrial
através do dumping de mercadorias nos
mercados internacionais.
Segundo dois altos funcionários do
Tesouro dos EUA que falaram com o FT, uma delegação dos EUA
deixou claras suas preocupações em uma recente visita à China, inclusive em conversas com He Lifeng, o vice-primeiro-ministro responsável pela economia do gigante asiático.
"Estamos preocupados que as políticas de apoio industrial chinesas e as macropolíticas que estão mais centradas na oferta, em vez de pensarem sobre a origem da procura, estejam ambas se inclinando para uma situação de excesso de capacidade na China […] que acabará por atingir os mercados mundiais", disse Jay Shambaugh, subsecretário para assuntos internacionais, que recentemente liderou uma equipe econômica em visita a Pequim.
Os EUA estão mais preocupados com a
produção avançada e, em particular, com
os setores de energia limpa, como os veículos elétricos (VEs), os painéis solares e as baterias de íons de lítio.
O subsecretário lidera o lado americano de um dos dois grupos de trabalho que
Washington e Pequim criaram após a visita da secretária do Tesouro, Janet Yellen, a Pequim, no ano passado, para
discutir questões difíceis como o excesso de capacidade, em um esforço para aliviar as tensões.
"O resto do mundo vai responder, e não o fazem de uma nova forma anti-China, estão respondendo à política chinesa", disse Shambaugh em entrevista ao FT.
Ainda no ano passado, a União Europeia (UE) lançou uma
investigação antissubsídios à indústria de VEs da China. A comissária de concorrência da UE, Margrethe Vestager, disse no sábado (17) que o bloco estava preparado para usar ferramentas comerciais para
combater as práticas comerciais consideradas injustas da China.
As autoridades chinesas apontam para o fato de a
Lei de Redução da Inflação dos EUA tornar proibitiva em termos de custos a importação de baterias de lítio e VEs chineses. Alguns especialistas também apontam que quase um terço das exportações chinesas de VEs no ano passado foram carros que a Tesla, uma empresa norte-americana, produziu na sua fábrica em Xangai.
Segundo a mídia, a China reconheceu os riscos do excesso de capacidade, que tem sido uma característica do seu desenvolvimento industrial durante décadas, mas não traçou um plano claro para resolver o problema.
O
Ministério do Comércio da China anunciou neste mês planos para
apoiar o "desenvolvimento saudável" da expansão de VEs no exterior, incluindo uma cooperação reforçada com parceiros estrangeiros.
Alguns especialistas consideraram isso um sinal de que o país quer acalmar as preocupações internacionais sobre as exportações de VEs. Mas Pequim também tem criticado o que afirma ser o aumento do comportamento protecionista e o abuso dos mecanismos de disputa comercial por parte do Ocidente.