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Espionagem e contraespionagem: as acusações mútuas; China critica CIA
Espionagem e contraespionagem: as acusações mútuas; China critica CIA
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O Ministério da Segurança do Estado chinês publicou no domingo (18) um artigo bilíngue na plataforma WeChat, em que critica a crescente atenção dedicada à... 20.02.2024, Sputnik Brasil
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A carta, redigida em tom contundente, acusava a CIA de hipocrisia, salientando que os Estados Unidos investem recursos significativos na coleta de inteligência na China, enquanto critica os esforços de contraespionagem chineses.O artigo se refere à renovada lei antiespionagem chinesa aprovada pelo Congresso Nacional do Povo em 2023, que atraiu críticas de autoridades norte-americanas. A China afirma que a legislação é necessária para proteger o país da espionagem à medida que se torna uma grande potência mundial.Argumentos da ChinaA China argumenta que os EUA lançaram operações de inteligência contra o país, intensificando sua espionagem e, ao mesmo tempo, criticam as medidas chinesas de contraespionagem como se fossem ilegítimas.A China descobriu e se infiltrou na rede de espionagem da CIA no país há mais de dez anos, levando a dezenas de processos. No entanto, a agência de inteligência dos EUA se vangloriou de ter reconstruído rapidamente seus esforços na China nos anos seguintes.Aumento do foco na ChinaO diretor da CIA, William Burns, afirmou recentemente em um artigo publicado na mídia americana que a agência duplicou a porcentagem do seu orçamento dedicada à China.Burns supostamente ordenou que todas as divisões da CIA contribuíssem para seus esforços anti-China, escrevendo sobre os "desafios geopolíticos assustadores" da ascensão da China no mundo, "no qual os Estados Unidos não desfrutam mais de primazia".O decreto levou ao aumento drástico na contratação de falantes de mandarim em toda a agência.China reageO Ministério da Segurança do Estado chinês afirmou que a campanha anti-China da CIA representa "outro caso típico de práticas hegemônicas, dominadoras e intimidadoras dos EUA".Ele já havia acusado a CIA de promover uma "mentalidade de Guerra Fria" contra o país. O Centro de Missão da CIA na China é a única divisão da agência criada para atacar um país específico.A narrativa anti-China invadiu a mídia ocidental nos últimos anos, à medida que o país se estabeleceu como a maior economia do mundo em paridade de poder de compra (PPC). Recentemente, a mídia ocidental foi forçada a admitir que as acusações sobre o sistema de crédito social supostamente "orwelliano" (autoritário) da China são, em sua maioria, exageradas ou fabricadas.
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Espionagem e contraespionagem: as acusações mútuas; China critica CIA
16:17 20.02.2024 (atualizado: 16:48 20.02.2024) O Ministério da Segurança do Estado chinês publicou no domingo (18) um artigo bilíngue na plataforma WeChat, em que critica a crescente atenção dedicada à China pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês).
A carta, redigida em tom contundente, acusava a CIA de hipocrisia, salientando que
os Estados Unidos investem recursos significativos na coleta de inteligência na China, enquanto critica os esforços de contraespionagem chineses.
O artigo se refere à renovada lei antiespionagem chinesa aprovada pelo Congresso Nacional do Povo em 2023, que atraiu críticas de autoridades norte-americanas. A China afirma que a legislação é necessária para proteger o país da espionagem à medida que se torna uma
grande potência mundial.
A China argumenta que os EUA lançaram operações de inteligência contra o país, intensificando sua espionagem e, ao mesmo tempo, criticam as medidas chinesas de contraespionagem como se fossem ilegítimas.
"Você pode fazer algo pela inteligência, enquanto eu não farei nada contra a espionagem?", afirmou em um trecho da postagem.
A China descobriu e se infiltrou na rede de espionagem da CIA no país há mais de dez anos, levando a dezenas de processos. No entanto, a agência de inteligência dos EUA se vangloriou de ter reconstruído rapidamente seus esforços na China nos anos seguintes.
O diretor da CIA, William Burns, afirmou recentemente em um artigo publicado na mídia americana que a agência duplicou a porcentagem do seu orçamento dedicada à China.
Burns supostamente ordenou que todas as divisões da CIA contribuíssem para seus esforços anti-China, escrevendo sobre os "desafios geopolíticos assustadores" da ascensão da China no mundo, "no qual os Estados Unidos não desfrutam mais de primazia".
O decreto levou ao aumento drástico na contratação de falantes de mandarim em toda a agência.
O Ministério da Segurança do Estado chinês afirmou que a campanha anti-China da CIA representa "outro caso típico de práticas hegemônicas, dominadoras e intimidadoras dos EUA".
Ele já havia acusado a CIA de promover uma "mentalidade de Guerra Fria" contra o país. O Centro de Missão da CIA na China é a única divisão da agência criada para atacar um país específico.
A narrativa anti-China invadiu a mídia ocidental nos últimos anos, à medida que o país se estabeleceu como a maior economia do mundo em paridade de poder de compra (PPC). Recentemente, a mídia ocidental foi forçada a admitir que as acusações sobre o sistema de crédito social supostamente "orwelliano" (autoritário) da China são, em sua maioria, exageradas ou fabricadas.