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Presidente colombiano expressa apoio aos comentários de Lula sobre 'genocídio' em Gaza
Presidente colombiano expressa apoio aos comentários de Lula sobre 'genocídio' em Gaza
Sputnik Brasil
O presidente colombiano, Gustavo Petro, declarou, nesta terça-feira (20), apoio aos recentes comentários do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva... 20.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-20T18:38-0300
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No domingo (18), Lula disse que a intervenção de Israel em Gaza "não é uma guerra, mas genocídio" e comparou o evento ao Holocausto, "quando Hitler decidiu matar os judeus". Na segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, convocou o embaixador brasileiro Frederico Meyer ao memorial Yad Vashem, dedicado às vítimas do Holocausto, e o repreendeu pelos comentários do presidente brasileiro, chamando-os de "um ataque antissemita extremamente sério". Katz também declarou Lula persona non grata.Toda a região deve se unir para "acabar imediatamente com a violência na Palestina", disse o líder colombiano, acrescentando que a recente decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deverá resultar em "consequências" para Israel nas suas relações diplomáticas com todos os países do mundo.O conflito em Gaza já dura mais de quatro meses, desde que o Hamas lançou ataques contra Israel, matando 1,2 mil pessoas. Israel respondeu com uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que já resultou na morte de mais de 28 mil pessoas.Em 24 de novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.Já em janeiro de 2024, o TIJ decidiu sobre medidas provisórias no caso levado pela África do Sul contra Israel alegando genocídio na Faixa de Gaza. O tribunal ordenou que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a TIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza.
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Presidente colombiano expressa apoio aos comentários de Lula sobre 'genocídio' em Gaza
18:38 20.02.2024 (atualizado: 20:22 20.02.2024) O presidente colombiano, Gustavo Petro, declarou, nesta terça-feira (20), apoio aos recentes comentários do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou a operação de Israel na Faixa de Gaza de "genocídio" e pediu o fim imediato da violência em curso no enclave palestino.
No domingo (18), Lula disse que a intervenção de Israel em Gaza "não é uma guerra, mas genocídio" e
comparou o evento ao Holocausto,
"quando Hitler decidiu matar os judeus". Na segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, convocou o embaixador brasileiro Frederico Meyer ao memorial Yad Vashem, dedicado às vítimas do Holocausto, e o repreendeu pelos comentários do presidente brasileiro, chamando-os de "um ataque antissemita extremamente sério". Katz também declarou Lula persona non grata.
"Expresso minha total solidariedade ao presidente brasileiro Lula. Um genocídio está ocorrendo em Gaza, milhares de crianças, mulheres e idosos estão sendo covardemente assassinados. Lula simplesmente disse a verdade, e a verdade deveria ser defendida, caso contrário a barbárie nos destruirá", escreveu Petro no X (antigo Twitter).
Toda a região deve se unir para
"acabar imediatamente com a violência na Palestina", disse o líder colombiano, acrescentando que a recente decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deverá resultar em "consequências" para
Israel nas suas relações diplomáticas com todos os países do mundo.
O conflito em Gaza já dura mais de quatro meses, desde que o Hamas lançou ataques contra Israel, matando 1,2 mil pessoas.
Israel respondeu com uma
ofensiva contra a Faixa de Gaza, que já resultou na morte de mais de 28 mil pessoas.
Em 24 de novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.
Já em janeiro de 2024, o TIJ decidiu sobre medidas provisórias no caso levado
pela África do Sul contra Israel alegando genocídio na Faixa de Gaza. O tribunal ordenou que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a TIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza.