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Netanyahu convocará gabinete para aprovar plano de operações em Rafah

© AP Photo / Ronen ZvulunBenjamin Netanyahu durante a reunião semanal de gabinete no Ministério da Defesa, em Tel Aviv. Israel, 7 de janeiro de 2024
Benjamin Netanyahu durante a reunião semanal de gabinete no Ministério da Defesa, em Tel Aviv. Israel, 7 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2024
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (24) que vai convocar seu gabinete para aprovar um plano de operações em Rafah, região da Faixa de Gaza mais próxima da fronteira com o Egito e onde se encontram cerca de 1,5 milhão de deslocados palestinos.
Em sua conta no Twitter, o premiê de Israel afirmou que tentará aprovar, junto de seu gabinete, os planos operacionais para a região de Rafah no início da semana que vem. Dentre os objetivos das Forças de Defesa de Israel estarão a libertação de reféns, a evacuação da população civil e a eliminação de agentes do grupo palestino Hamas.
Segundo Netanyahu, uma delegação foi enviada a Paris, capital da França, para discutir os próximos passos. O presidente francês, Emmanuel Macron, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, condenaram uma possível operação militar em Rafah.
"Estamos trabalhando para obter outro esquema para a libertação dos nossos reféns, bem como para a conclusão da eliminação dos batalhões do Hamas em Rafah. É por isso que enviei uma delegação a Paris e esta noite discutiremos os próximos passos nas negociações. Portanto, no início da semana, convocarei o gabinete para aprovar os planos operacionais de ação em Rafah, incluindo a evacuação da população civil. Só uma combinação de pressão militar e negociações firmes conduzirá à libertação dos nossos reféns, à eliminação do Hamas e à realização de todos os objetivos da guerra."
Logo no início do contra-ataque israelense, Netanyahu avisou aos civis para que se deslocassem a Rafah, declarando a porção sul da Faixa de Gaza uma zona segura. No entanto, Israel não cumpriu sua promessa e realizou diversos ataques aéreos na região desde então.
Organismos internacionais classificam a ação como deslocamento forçado em massa, o que é condenável a partir das convenções de crimes de guerra e genocídio, dos quais Israel é acusado.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segundo à esquerda, participa da reunião semanal de gabinete no Ministério da Defesa em Tel Aviv, Israel, 7 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.02.2024
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