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Espanha é novo país a recusar envio de tropas europeias à Ucrânia

© AP Photo / Nariman El-MoftyBandeiras da Ucrânia (em primeiro plano) e da União Europeia
Bandeiras da Ucrânia (em primeiro plano) e da União Europeia - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2024
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A Espanha não concorda com a proposta francesa de enviar tropas terrestres europeias para a Ucrânia, declarou nesta terça-feira (27), em coletiva de imprensa, a porta-voz do governo espanhol, Pilar Alegría.
"Não estamos de acordo", afirmou, quando perguntada sobre a posição de Madrid. Segundo ela, é preciso acelerar a entrega de armas a Kiev, que tem visto uma redução drástica de munições.
O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou anteriormente que os líderes dos países ocidentais haviam debatido a possibilidade do envio de militares à Ucrânia. Ele admitiu que não havia consenso sobre o assunto, mas que a situação poderia mudar.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a descartar a hipótese, assim como Polônia e República Tcheca. Questionados sobre os comentários de Macron, o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, e o seu homólogo polonês, Donald Tusk, disseram que o envio de soldados não seria uma opção.
No dia anterior, o primeiro ministro da Eslováquia, Robert Fico, também declarou que o envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia só levaria a uma escalada do conflito. Ele também comentou que seu país não daria esse passo.
Veículos militares da OTAN rodam durante um exercício militar no Campo de Treinamento em Pabrade, cerca de 60 km ao norte da capital Vilnius, Lituânia, em 26 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2024
Operação militar especial russa
Exército russo enfrenta na operação especial todo o potencial militar-industrial da OTAN
Segundo o líder francês, o importante foi "mostrar à Rússia que o apoio ocidental à Ucrânia não acabará".
A Rússia mantém desde 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população de um "genocídio por parte de Kiev" e atacar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.
Moscou tem alertado frequentemente que a OTAN está "brincando com fogo" ao enviar armas para a Ucrânia e que cargas contendo qualquer equipamento militar seriam consideradas "alvos legítimos" para o Exército russo.
Estados Unidos e OTAN, segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, participam diretamente no conflito na Ucrânia — não apenas com envio de armas, como também mediante treinamento de pessoal no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.
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