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Espanha é novo país a recusar envio de tropas europeias à Ucrânia
Espanha é novo país a recusar envio de tropas europeias à Ucrânia
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A Espanha não concorda com a proposta francesa de enviar tropas terrestres europeias para a Ucrânia, declarou nesta terça-feira (27), em coletiva de imprensa... 27.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-27T14:37-0300
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"Não estamos de acordo", afirmou, quando perguntada sobre a posição de Madrid. Segundo ela, é preciso acelerar a entrega de armas a Kiev, que tem visto uma redução drástica de munições.O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou anteriormente que os líderes dos países ocidentais haviam debatido a possibilidade do envio de militares à Ucrânia. Ele admitiu que não havia consenso sobre o assunto, mas que a situação poderia mudar.O chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a descartar a hipótese, assim como Polônia e República Tcheca. Questionados sobre os comentários de Macron, o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, e o seu homólogo polonês, Donald Tusk, disseram que o envio de soldados não seria uma opção.No dia anterior, o primeiro ministro da Eslováquia, Robert Fico, também declarou que o envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia só levaria a uma escalada do conflito. Ele também comentou que seu país não daria esse passo.Segundo o líder francês, o importante foi "mostrar à Rússia que o apoio ocidental à Ucrânia não acabará".A Rússia mantém desde 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população de um "genocídio por parte de Kiev" e atacar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.Moscou tem alertado frequentemente que a OTAN está "brincando com fogo" ao enviar armas para a Ucrânia e que cargas contendo qualquer equipamento militar seriam consideradas "alvos legítimos" para o Exército russo.Estados Unidos e OTAN, segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, participam diretamente no conflito na Ucrânia — não apenas com envio de armas, como também mediante treinamento de pessoal no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.
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Espanha é novo país a recusar envio de tropas europeias à Ucrânia
14:37 27.02.2024 (atualizado: 15:03 27.02.2024) A Espanha não concorda com a proposta francesa de enviar tropas terrestres europeias para a Ucrânia, declarou nesta terça-feira (27), em coletiva de imprensa, a porta-voz do governo espanhol, Pilar Alegría.
"Não estamos de acordo", afirmou, quando perguntada sobre a posição de Madrid. Segundo ela,
é preciso acelerar a entrega de armas a Kiev, que tem visto uma
redução drástica de munições.
O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou anteriormente que os líderes dos países ocidentais haviam debatido a possibilidade do envio de militares à Ucrânia. Ele admitiu que não havia consenso sobre o assunto, mas que a situação poderia mudar.
O chanceler alemão,
Olaf Scholz,
voltou a descartar a hipótese, assim como
Polônia e República Tcheca. Questionados sobre os
comentários de Macron, o primeiro-ministro tcheco,
Petr Fiala, e o seu homólogo polonês,
Donald Tusk, disseram que o envio de soldados não seria uma opção.
No dia anterior, o primeiro ministro da Eslováquia, Robert Fico, também declarou que o envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia só levaria a uma escalada do conflito. Ele também comentou que seu país não daria esse passo.
Segundo o líder francês, o importante foi "mostrar à Rússia que o apoio ocidental à Ucrânia não acabará".
A Rússia mantém desde 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população de um "genocídio por parte de Kiev" e atacar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.
Moscou tem alertado frequentemente que a OTAN está "brincando com fogo" ao
enviar armas para a Ucrânia e que cargas contendo qualquer equipamento militar seriam consideradas "alvos legítimos" para o Exército russo.
Estados Unidos e OTAN, segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, participam diretamente no conflito na Ucrânia — não apenas com envio de armas, como também mediante treinamento de pessoal no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.