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Governo planeja tirar cargo e verba de deputados que assinaram impeachment de Lula, diz jornal
Governo planeja tirar cargo e verba de deputados que assinaram impeachment de Lula, diz jornal
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Na semana passada, o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto desencadeou uma... 27.02.2024, Sputnik Brasil
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Nesta terça-feira (27), o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), disse em uma reunião com líderes da base do governo que legisladores que assinaram o pedido de impeachment contra Lula vão sofrer consequências do Executivo, relata a Folha de S.Paulo.Segundo fontes citadas pelo jornal, o entendimento foi o de que deputados que assinaram o pedido e que indicaram cargos regionais perderão esses postos, bem como serão menos atendidos pelo Executivo, o que contempla emendas parlamentares.Ainda de acordo com a mídia, foi repassada às lideranças uma lista com o nome dos deputados da base que assinaram o pedido de impeachment, junto a um pedido para que os líderes comecem uma força-tarefa para retirada dos apoios.De autoria da deputada Carla Zambelli (PL), o pedido foi protocolado na noite da última quinta-feira (22). Ela diz que há 140 assinaturas, entre elas de parlamentares que integram a base do governo Lula na Casa.À Sputnik Brasil, o deputado Delegado Fabio Costa (PP), um dos signatários do pedido de impeachment, classificou as declarações como "covardes e irresponsáveis", alegando que configuram "crime de responsabilidade", conforme noticiado.Em entrevista à CNN, o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, afirmou que Lula não vai pedir desculpas por criticar o genocídio em Gaza."Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca em uma condição de crescente isolamento", afirmou o ex-chanceler.
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Governo planeja tirar cargo e verba de deputados que assinaram impeachment de Lula, diz jornal
13:15 27.02.2024 (atualizado: 14:04 27.02.2024) Na semana passada, o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto desencadeou uma série de reações políticas no Brasil, culminando em um pedido de impeachment.
Nesta terça-feira (27), o líder do governo na Câmara dos Deputados,
José Guimarães (PT), disse em uma reunião com líderes da base do governo que legisladores que assinaram o pedido de impeachment contra Lula vão sofrer consequências do Executivo,
relata a Folha de S.Paulo.
Segundo fontes citadas pelo jornal, o entendimento foi o de que
deputados que assinaram o pedido e que indicaram cargos regionais
perderão esses postos, bem como
serão menos atendidos pelo Executivo, o que contempla emendas parlamentares.
"Quem assinou o impeachment do presidente está dizendo claramente que não está na base. Portanto, se tinha algum tipo de espaço no governo, tem que perder. Afinal de contas, essa contradição não pode continuar. Quem assinou tem que decidir de que lado está: ao lado de Lula ou contra", afirmou o deputado Alencar Santana (PT), um dos vice-líderes do governo.
Ainda de acordo com a mídia, foi
repassada às lideranças uma lista com o nome dos deputados da base que assinaram o
pedido de impeachment, junto a um pedido para que os líderes comecem uma força-tarefa para retirada dos apoios.
De autoria da deputada Carla Zambelli (PL), o pedido foi protocolado na noite da última quinta-feira (22). Ela diz que há 140 assinaturas, entre elas de parlamentares que integram a base do governo Lula na Casa.
À
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Delegado Fabio Costa (PP), um dos signatários do pedido de impeachment, classificou as declarações como "covardes e irresponsáveis", alegando que configuram "crime de responsabilidade",
conforme noticiado.
Em entrevista à CNN, o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim,
afirmou que Lula não vai pedir
desculpas por criticar o genocídio em Gaza.
"Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca em uma condição de crescente isolamento", afirmou o ex-chanceler.