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Negociações de cessar-fogo em Gaza dependem da aprovação do Hamas, alegam EUA

© AP Photo / Ariel SchalitSoldados israelenses após ataque que localizou uma extensa rede de túneis usada pelo Hamas. Faixa de Gaza, 15 de dezembro de 2023
Soldados israelenses após ataque que localizou uma extensa rede de túneis usada pelo Hamas. Faixa de Gaza, 15 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2024
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O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou que as negociações para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza avançaram "significativamente". Em sua versão, seu destino depende do Hamas.
Miller disse em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27) que os EUA estão "tentando levar este acordo até o fim, e acreditamos que isso é possível".

"No final, precisamos que o Hamas diga sim", alegou Miller.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou mais cedo que Israel concordou em interromper suas atividades militares na Faixa de Gaza durante o mês do Ramadã.
Biden disse, ao ser questionado sobre os apelos por um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o Hamas: "Em primeiro lugar, os reféns detidos devem ser libertados".
"Há um acordo com os israelenses de que eles não se envolverão em qualquer atividade militar durante o mês do Ramadã também, para nos dar tempo suficiente para libertar todos os reféns."
O presidente americano expressou esperança, na segunda-feira (26), de que um cessar-fogo em Gaza comece até o início da próxima semana.
Os mediadores — Catar, Egito e EUA tentam negociar um acordo entre Israel e o Hamas para alcançar a trégua.
As operações militares de Israel na Faixa de Gaza seguem desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas, que controla o enclave, lançou milhares de mísseis e invadiu cidades israelenses, resultando na morte de cerca de 1,1 mil israelenses.
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Israel respondeu declarando oficialmente guerra à Faixa de Gaza, começando com bombardeios devastadores seguidos por operações militares terrestres dentro do enclave.
As batalhas foram intercaladas com uma trégua de sete dias, negociada pela mediação egípcia-catariana-americana, durante a qual ocorreram trocas de prisioneiros por reféns e a entrega de ajuda humanitária.
Até agora, o ataque de Israel à Faixa de Gaza resultou na morte de cerca de 30 mil pessoas e em 70 mil feridos, a maioria mulheres e crianças, causando fome e doenças e transformando vastas áreas em ruínas.
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