Países Baixos prometem mais de € 100 milhões para fornecer projéteis de artilharia à Ucrânia
07:35 27.02.2024 (atualizado: 09:52 27.02.2024)
© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyUm militar russo de uma unidade antiaérea móvel carrega munição para uma metralhadora DShK na traseira de um caminhão UAZ enquanto está em serviço de combate para repelir ataques de veículos aéreos não tripulados ucranianos durante a operação militar especial da Rússia na Ucrânia
© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky
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Os Países Baixos vão alocar mais de € 100 milhões (cerca de R$ 540,7 milhões) à iniciativa tcheca de compra de projéteis de artilharia para a Ucrânia, disse o primeiro-ministro Mark Rutte nesta terça-feira (27).
"É essencial, em primeiro lugar, que cumpramos o que prometemos. E vejamos o que mais podemos fazer. É por isso que os Países Baixos estão contribuindo com mais de 100 milhões de euros para a iniciativa tcheca para entregar rapidamente centenas de milhares de projéteis de artilharia para a Ucrânia", disse Rutte em sua conta no X (anteriormente Twitter).
A autoridade lembrou ainda que os Países Baixos estão negociando com a Ucrânia um acordo de segurança "para continuar a apoiar o país pelo menos durante os próximos dez anos".
No início do mês, o presidente tcheco Petr Pavel disse na Conferência de Segurança de Munique que Praga tinha identificado um país fora do bloco com 500 mil cartuchos de artilharia de 155 mm e outras 300 mil munições de 122 mm que poderiam ser entregues à Ucrânia dentro de semanas caso fosse fornecido financiamento rápido.
Em dezembro, Rutte disse que havia informado o presidente ucraniano Vladimir Zelensky sobre a decisão do governo de preparar os primeiros 18 caças F-16 para entrega à Ucrânia. A entrega dos primeiros caças era esperada para 2024, segundo Haia. Em fevereiro, a ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, disse que os Países Baixos estavam se preparando para enviar mais seis caças F-16 para a Ucrânia.
Os países ocidentais, incluindo os Estados-membros da União Europeia (UE), têm fornecido ajuda militar e financeira a Kiev desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O Kremlin tem alertado consistentemente contra o fornecimento contínuo de armas a Kiev, dizendo que isso levaria para uma maior escalada do conflito.