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Brasil e outros 23 países da CELAC condenam ações de Israel e pedem cessar-fogo em Gaza

© Omar El-QattaaUma mulher palestina segura seu bebê entre os escombros de edifícios destruídos na Cidade de Gaza, em 25 de novembro de 2023
Uma mulher palestina segura seu bebê entre os escombros de edifícios destruídos na Cidade de Gaza, em 25 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2024
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Em nota, o Brasil e outros 23 países integrantes da Comunidade da América Latina e Estados do Caribe (CELAC) condenaram as ações de Israel na Faixa de Gaza e pediram que haja um cessar-fogo imediato na região do Oriente Médio.
Além do país brasileiro, líderes de Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Colômbia, Cuba, Chile, Dominica, República Dominicana, Granada, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela uniram vozes em prol de uma trégua nos combates.
As lideranças estão reunidas em Buccament, em São Vicente e Granadinas, na VIII Cúpula da CELAC.
Eles emitiram a declaração conjunta datada de sexta-feira (1º), mas divulgada hoje (2), condenando "veementemente" as ações israelenses em Jerusalém Oriental e no restante do território palestino.
No entanto, nem todos os 33 países do bloco aderiram à declaração. Os que ficaram de fora são Argentina, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
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Os líderes declararam seu repúdio ao assassinato de civis israelenses e palestinos, destacando o número alarmante de cerca de 30 mil palestinos mortos desde o início da incursão de Israel em Gaza, em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023.
Além disso, expressaram solidariedade com a população civil palestina e manifestaram preocupação com a situação humanitária catastrófica na região.
A declaração endossou fortemente a exigência da Assembleia Geral das Nações Unidas de um cessar-fogo imediato em Gaza e solicitou a todas as partes do conflito a cumprir o direito internacional, especialmente no que diz respeito à proteção de civis.
Também tomou nota dos casos em curso perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) para determinar se a ocupação continuada do Estado da Palestina por Israel constitui violação do direito internacional e se o ataque constituiria genocídio.
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Os líderes exigiram a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e garantia de acesso humanitário às áreas afetadas, além de expressar apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina.
A declaração reiterou a importância de estabelecer dois Estados — Israel e Palestina — vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
Os líderes, por fim, decidiram convocar mecanismo sob a presidência pro tempore de Honduras para monitorar ativamente o impacto da incursão na recuperação, desenvolvimento e segurança da Palestina, e na busca de uma paz justa e duradoura entre os povos israelense e palestino.
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