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Lavrov: 'partido da guerra' na Europa ainda é forte, eles não mudam sua direção

© Sputnik / Grigory SysoevSergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, durante abertura de exposição de documentos de arquivo em comemoração do 50º aniversário do golpe de Estado militar no Chile, no prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 15 de setembro de 2023
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, durante abertura de exposição de documentos de arquivo em comemoração do 50º aniversário do golpe de Estado militar no Chile, no prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 15 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2024
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As declarações do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e do presidente francês, Emmanuel Macron, mostram que o "partido da guerra" não quer mudar seu trajeto para "infligir uma derrota estratégica à Rússia", disse o chanceler da Rússia Sergei Lavrov em uma coletiva de imprensa após o Fórum Diplomático de Antália, na Turquia.
"A situação indica claramente que o 'partido da guerra' na Europa continua sendo muito forte [...]. As últimas declarações de Macron e Austin, e a conversa dos generais alemães, mostram que o 'partido da guerra' não quer mudar de forma nenhuma a sua direção para infligir uma derrota estratégica na Rússia no campo de batalha. Nós entendemos isso", disse ele.
Não houve propostas de negociações sobre a Ucrânia que levassem em conta os interesses da Rússia, observou Lavrov.
"A Rússia nunca se recusou a negociar", disse o ministro das Relações Exteriores russo, respondendo a uma pergunta sobre a plataforma de negociação proposta pela Turquia.
Segundo ele, após os acordos de Istambul de abril de 2022, que Kiev se recusou a implementar, não houve "quaisquer apelos sérios" à Rússia sobre as negociações. "Sérios – quero dizer, propostas que realmente visam garantir os interesses legítimos das partes envolvidas", disse o ministro das Relações Exteriores.
O chefe da diplomacia russa disse também que Moscou não está vendo a boa vontade do Ocidente para a resolução do conflito na Ucrânia.
"Não temos falta de boa vontade [para um acordo de paz]. Vemos uma falta de boa vontade do outro lado. Não é tanto boa vontade, o que vemos é falta de compreensão dos acontecimentos do outro lado", observou Lavrov.
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Ele lembrou a recente declaração do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, que se a Ucrânia for derrotada a OTAN será forçada a enfrentar a Rússia, bem como a declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de enviar tropas terrestres para o território da Ucrânia.
"Essas tendências no Ocidente, entre a liderança ocidental, claro, anulam todas as alegações de que o Ocidente está interessado em algum tipo de solução política [...]. Há fatos mais que suficientes de que o Ocidente está levando o caminho para uma solução militar", ressaltou o chanceler.
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