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Especialista militar destaca os 'muitos pontos fracos' dos tanques Abrams fornecidos a Ucrânia
Especialista militar destaca os 'muitos pontos fracos' dos tanques Abrams fornecidos a Ucrânia
Sputnik Brasil
A Ucrânia perdeu dois dos 31 tanques Abrams modificados fornecidos pelos EUA no ano passado. O especialista militar russo Aleksei Leonkov relata à Sputnik por... 05.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-05T04:18-0300
2024-03-05T04:18-0300
2024-03-05T05:59-0300
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O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ontem (4), que um segundo Abrams M1 ucraniano foi destruído em combate com as forças russas nos arredores de Avdeevka. A eliminação do primeiro Abrams foi confirmada em 26 de fevereiro também nas proximidades de Avdeevka. Ambos os tanques foram destruídos por drones russos FPV – o primeiro por um drone conhecido como Pirania, o segundo por um veículo aéreo não tripulado Upyr. Na versão ucraniana personalizada do M1, a blindagem de urânio empobrecido foi substituída por armadura de tungstênio, tornando-o mais vulnerável a projéteis e drones inimigos."O modelo base do tanque tem ainda proteção ativa, especificamente o sistema Trophy instalado em outros Abrams", que os M1 da Ucrânia também não possuem, explicou Leonkov. "Além disso, eles não receberam uma estação de alerta anti-drone para defesa contra os VANT. Ou seja, os tanques que a Ucrânia tem são uma versão simplificada do Abrams base".Muitos pontos fracosDe acordo com o especialista, este é um carro de combate com "muitos pontos fracos". Estes incluem o motor de avião que alimenta o tanque, para impulsionar o gigante blindado de 60 toneladas, mas à custa de danos para o meio ambiente e uma vida útil mais curta. Segundo ele, a terceira área problemática do Abrams é a sua transmissão, apontando que esse componente do blindado norte-americano é o seu "calcanhar de Aquiles", que transforma este veículo em um alvo vulnerável em terrenos difíceis. A julgar pelas informações disponíveis sobre a destruição do segundo Abrams, Leonkov acredita que seu trem de força provavelmente foi danificado, após o que foram enviados drones para acabar com ele, a fim de evitar que fosse rebocado para reparos.
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Especialista militar destaca os 'muitos pontos fracos' dos tanques Abrams fornecidos a Ucrânia
04:18 05.03.2024 (atualizado: 05:59 05.03.2024) A Ucrânia perdeu dois dos 31 tanques Abrams modificados fornecidos pelos EUA no ano passado. O especialista militar russo Aleksei Leonkov relata à Sputnik por que a Rússia prevê que os restantes tanques deste modelo acabarão rapidamente destruídos se continuarem sendo implantados em áreas do front.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ontem (4), que um segundo Abrams M1 ucraniano foi destruído em combate com as forças russas nos arredores de Avdeevka. A eliminação do primeiro Abrams foi confirmada em 26 de fevereiro também nas proximidades de Avdeevka.
Ambos os tanques foram destruídos por
drones russos FPV – o primeiro por um drone conhecido como Pirania, o segundo por um veículo aéreo não tripulado Upyr.
Os Abrams "foram fornecidos [à Ucrânia] sem equipamento de proteção adicional, que é instalado nos tanques operados pelos próprios americanos", observou Leonkov, um dos especialistas militares mais conhecidos da Rússia. "Trata-se da alardeada blindagem de urânio empobrecido, que fornece ao tanque maior resistência."
Na versão ucraniana personalizada do M1, a
blindagem de urânio empobrecido foi substituída por armadura de tungstênio, tornando-o mais vulnerável a projéteis e drones inimigos.
"O modelo base do tanque tem ainda proteção ativa, especificamente o sistema Trophy instalado em outros Abrams", que os M1 da Ucrânia também não possuem, explicou Leonkov. "Além disso, eles não receberam uma estação de alerta anti-drone para defesa contra os VANT. Ou seja, os tanques que a Ucrânia tem são uma versão simplificada do Abrams base".
De acordo com o especialista, este é um carro de combate com "muitos pontos fracos".
Estes incluem o motor de avião que alimenta o tanque, para impulsionar o gigante blindado de 60 toneladas, mas à custa de danos para o meio ambiente e uma vida útil mais curta.
"O segundo ponto fraco – como acontece em qualquer tanque, é o topo da torre e a parte lateral. Não importa o quão bem ele esteja protegido, o tanque permanece vulnerável", detalha Leonkov.
Segundo ele, a terceira área problemática do Abrams é a sua transmissão, apontando que esse componente do
blindado norte-americano é o seu "calcanhar de Aquiles", que transforma este veículo em um alvo vulnerável em terrenos difíceis.
A julgar pelas informações disponíveis sobre a destruição do segundo Abrams, Leonkov acredita que seu trem de força provavelmente foi danificado, após o que foram enviados drones para acabar com ele, a fim de evitar que fosse rebocado para reparos.