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Pentágono reivindica prosperidade econômica ao armar Ucrânia: 'Uma bênção para nossa economia'
Pentágono reivindica prosperidade econômica ao armar Ucrânia: 'Uma bênção para nossa economia'
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Trabalhadores do Texas a Ohio se beneficiam da campanha de Washington para fornecer armas para Kiev, afirmou Lloyd Austin. 06.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-06T08:31-0300
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O conflito na Ucrânia é "uma bênção para a economia dos EUA", pois permitiu a criação de mais empregos no setor militar-industrial norte-americano, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin. Falando em uma reunião do Conselho de Concorrência da Casa Branca na terça-feira (5), o chefe do Pentágono prometeu que Washington continuaria a pressionar por uma indústria de defesa mais forte, especialmente à luz do conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Austin afirmou que a assistência militar norte-americana a Kiev não só "salvou vidas" e manteve a Ucrânia na luta, mas também fortaleceu a economia dos EUA. O conflito na Ucrânia também destacou a necessidade de melhorar a produção militar, segundo Austin, que enfatizou a coordenação com os aliados de Washington. Ele também instou os legisladores dos EUA a adotarem um pacote de segurança nacional que destinaria US$ 60 bilhões (cerca de R$ 297,5 bilhões) para Kiev. O projeto de lei continua paralisado no Congresso devido à oposição dos republicanos, que exigiram que a Casa Branca resolvesse a crise de segurança na fronteira com o México. Os EUA têm sido o principal apoiador militar da Ucrânia, fornecendo a Kiev cerca de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 223,1 bilhões) em armas entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024, enquanto os compromissos totais atingiram mais de US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 347 bilhões), de acordo com o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. Os relatórios sugerem que a pressão dos EUA para armar a Ucrânia colocou uma pressão significativa sobre os arsenais do próprio país. Embora responsáveis da administração do presidente Joe Biden tenham argumentado que a maior parte dos fundos para a Ucrânia está sendo gasta dentro dos EUA, alguns republicanos criticaram a Casa Branca por alocar dólares dos contribuintes a países estrangeiros, em vez de resolver diretamente os problemas internos. De acordo com uma sondagem de dezembro realizada pelo Pew Research Center, 31% dos norte-americanos acreditam que os EUA estão prestando apoio demasiado à Ucrânia, enquanto 29% dizem que o atual nível de assistência é o correto. A Rússia denunciou repetidamente os envios de armas ocidentais para a Ucrânia, alertando que apenas prolongarão o conflito. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse em dezembro que os EUA provavelmente continuariam a alimentar o conflito na Ucrânia em 2024, desde que conseguissem retirar fundos dos contribuintes norte-americanos.
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Pentágono reivindica prosperidade econômica ao armar Ucrânia: 'Uma bênção para nossa economia'
08:31 06.03.2024 (atualizado: 11:13 06.03.2024) Trabalhadores do Texas a Ohio se beneficiam da campanha de Washington para fornecer armas para Kiev, afirmou Lloyd Austin.
O
conflito na Ucrânia é "uma bênção para a economia dos EUA", pois permitiu a criação de mais empregos no setor militar-industrial norte-americano, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin. Falando em uma reunião do Conselho de Concorrência da Casa Branca na terça-feira (5), o chefe do Pentágono prometeu que Washington
continuaria a pressionar por uma indústria de defesa mais forte, especialmente à luz do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Austin afirmou que a
assistência militar norte-americana a Kiev não só "salvou vidas" e manteve a Ucrânia na luta, mas
também fortaleceu a economia dos EUA.
"Esses investimentos expandiram as instalações e criaram empregos para os trabalhadores norte-americanos. E as armas que enviamos à Ucrânia para ajudar a se defender são fabricadas nos [Estados Unidos da] América por trabalhadores norte-americanos em todo o país — do Texas a Ohio e ao Arizona", acrescentou a autoridade.
O conflito na Ucrânia também destacou a necessidade de melhorar a produção militar, segundo Austin, que enfatizou a coordenação com os aliados de Washington. Ele também instou os legisladores dos EUA a adotarem um
pacote de segurança nacional que
destinaria US$ 60 bilhões (cerca de R$ 297,5 bilhões) para Kiev. O projeto de lei continua paralisado no Congresso devido à oposição dos republicanos, que exigiram que a Casa Branca resolvesse a crise de segurança na fronteira com o México.
Os EUA têm sido o principal apoiador militar da Ucrânia, fornecendo a Kiev cerca de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 223,1 bilhões) em armas entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024, enquanto os compromissos totais atingiram mais de US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 347 bilhões), de acordo com o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. Os relatórios sugerem que a pressão dos EUA para armar a Ucrânia colocou uma pressão significativa sobre os arsenais do próprio país.
Embora responsáveis da administração do presidente Joe Biden tenham argumentado que a maior parte dos fundos para a Ucrânia
está sendo gasta dentro dos EUA, alguns republicanos criticaram a Casa Branca por alocar
dólares dos contribuintes a países estrangeiros, em vez de resolver diretamente os problemas internos.
De acordo com uma
sondagem de dezembro realizada pelo Pew Research Center,
31% dos norte-americanos acreditam que os EUA estão prestando apoio demasiado à Ucrânia, enquanto 29% dizem que o atual nível de assistência é o correto.
A Rússia denunciou repetidamente os envios de armas ocidentais para a Ucrânia,
alertando que apenas prolongarão o conflito. A
representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse em dezembro que os EUA provavelmente continuariam a alimentar o conflito na Ucrânia em 2024, desde que conseguissem retirar fundos dos contribuintes norte-americanos.