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Biden: Netanyahu 'prejudica Israel, mais do que ajuda' ao não evitar mortes de civis em Gaza
Biden: Netanyahu 'prejudica Israel, mais do que ajuda' ao não evitar mortes de civis em Gaza
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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse neste sábado (9) que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está "prejudicando Israel mais... 09.03.2024, Sputnik Brasil
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As críticas à atuação do chefe de Estado de Israel foram feitas em entrevista exibida nesta noite pela emissora de TV MSNBC. Biden disse que o número de mortes em Gaza "vai contra o que Israel representa. E acho que é um grande erro". Ele acrescentou que uma possível invasão israelense de Rafah, uma cidade em Gaza onde mais de 1,3 milhão de palestinos se refugiam, representa um "alerta vermelho".Biden ressaltou que o governo norte-americano instou Netanyahu a não lançar uma ofensiva em grande escala em Rafah até que Israel elabore um plano para a evacuação em massa de civis da última área de Gaza ainda não invadida por forças terrestres. Mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão se abrigando na área de Rafah. "Há outras maneiras de lidar, de enfrentar o trauma causado pelo Hamas", disse Biden, referindo-se à investida do grupo islamista em 7 de outubro no sul de Israel, na qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas.Apesar das críticas, o líder norte-americano enfatizou que não retirará apoio nem armas de Israel, como os sistemas de defesa antiaérea Cúpula de Ferro, que protegem o território israelense de foguetes na região. "Nunca abandonarei Israel. A defesa de Israel ainda é crucial", declarou.Biden disse ainda estar preparado para retornar a Israel e apresentar seu posicionamento perante o Knesset, o parlamento de Israel.
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Biden: Netanyahu 'prejudica Israel, mais do que ajuda' ao não evitar mortes de civis em Gaza
22:02 09.03.2024 (atualizado: 08:54 10.03.2024) O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse neste sábado (9) que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está "prejudicando Israel mais do que ajudando" com sua guerra contra o Hamas em Gaza.
As críticas à atuação do chefe de Estado de Israel foram feitas em entrevista
exibida nesta noite pela emissora de TV MSNBC. Biden disse que o número de mortes em Gaza "vai contra o que Israel representa. E acho que é um grande erro".
Segundo ele, Netanyahu "deve prestar mais atenção às vidas inocentes perdidas como resultado das ações. Eles não podem ter mais 30 mil palestinos mortos como consequência de perseguir militantes do Hamas".
Ele acrescentou que uma possível
invasão israelense de Rafah, uma cidade em Gaza onde mais de
1,3 milhão de palestinos se refugiam, representa um
"alerta vermelho".
Biden ressaltou que o governo norte-americano instou Netanyahu a não lançar uma ofensiva em grande escala em Rafah até que Israel elabore um plano para a evacuação em massa de civis da
última área de Gaza ainda não invadida por forças terrestres.
Mais da metade dos
2,3 milhões de habitantes de Gaza estão se abrigando na área de Rafah. "Há outras maneiras de lidar, de enfrentar o trauma causado pelo Hamas", disse Biden, referindo-se à investida do grupo islamista em 7 de outubro no sul de Israel, na qual cerca de
1,2 mil pessoas foram mortas.Apesar das críticas, o líder norte-americano enfatizou que não retirará apoio nem armas de Israel, como os sistemas de defesa antiaérea Cúpula de Ferro, que protegem o território israelense de foguetes na região. "Nunca abandonarei Israel. A defesa de Israel ainda é crucial", declarou.
Biden disse ainda estar preparado para retornar a Israel e apresentar seu posicionamento perante o Knesset, o parlamento de Israel.