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Reconstrução da Faixa de Gaza após conflito vai custar R$ 448 bilhões, diz presidente do Egito

© AP Photo / Hatem AliPalestinos passam por prédio residencial destruído em um ataque israelense em Rafah. Faixa de Gaza, 11 de fevereiro de 2024
Palestinos passam por prédio residencial destruído em um ataque israelense em Rafah. Faixa de Gaza, 11 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2024
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Após mais de cinco meses de bombardeios e ataques, a recuperação da Faixa de Gaza diante dos danos causados pelo contínuo conflito armado entre Israel e o Hamas está estimado em pelo menos US$ 90 bilhões (R$ 448 bilhões), disse o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, neste sábado (9).
"O custo de reconstruir a Faixa de Gaza é de US$ 90 bilhões", disse Sisi. O enclave palestino tem uma população de 2,3 milhões de pessoas, dos quais pelo menos um milhão está desabrigada por conta dos bombardeios.
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque de foguetes sem precedentes contra Israel. Além disso, houve uma invasão do país pelas fronteiras da região sul e cerca de 1,1 mil pessoas morreram. Outras 240 foram sequestradas e uma parte segue sob o poder do movimento até hoje.
Em retaliação, Israel iniciou bombardeios terrestres e fez um bloqueio de Gaza por terra, ar e mar. Quase 31 mil pessoas já morreram na região, conforme as autoridades locais.
Em 24 de novembro, o Catar intermediou um acordo entre Israel e o Hamas para uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, além de intensificar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Mais de 100 reféns ainda são mantidos pelo Hamas em Gaza.
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Ajuda dos países árabes

Países árabes, incluindo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, já demonstraram disposição em apoiar os esforços para reconstruir a Faixa de Gaza, desde que uma solução de dois Estados seja alcançada.
De acordo com o político palestino Mohammed Dahlan, atual assessor do presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed al-Nahyan, existe um plano discutido entre os países árabes.
Tal planejamento sugere que Israel e o Hamas transfiram o poder para um novo líder palestino independente, que supervisionaria a reconstrução de Gaza com o apoio de uma força árabe de manutenção da paz.
A nova administração palestina poderia solicitar que países árabes enviassem suas forças militares para Gaza, a fim de garantir a estabilidade no território.
Tanto a Arábia Saudita quanto os Emirados Árabes Unidos estariam dispostos a financiar e apoiar essa iniciativa, desde que Israel consinta a criação de um Estado palestino independente.
Os Emirados Árabes Unidos declararam que sua contribuição para a reconstrução em Gaza estaria condicionada ao comprometimento de todas as partes envolvidas em alcançar uma solução de dois Estados.
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