Quais foram as consequências do ataque de Iskander da Rússia contra os Patriot na Ucrânia?
09:16 10.03.2024 (atualizado: 09:27 10.03.2024)
© Sputnik / Vitaly Ankov / Acessar o banco de imagensO sistema de mísseis balísticos Iskander-M exposto no fórum militar EXÉRCITO 2017
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O ataque a um comboio de equipamento militar ucraniano na República Popular de Donetsk foi realizado com a utilização de mísseis balísticos de curto alcance.
As guarnições dos sistemas de defesa aérea Patriot fornecidos para a Ucrânia pelos EUA, anteriormente destruídos pelas forças russas, foram "quase certamente" eliminadas, informou a revista Forbes.
O meio de comunicação mencionou que a "persistência e a boa sorte" de um operador russo de drones o "recompensou no sábado (9), quando localizou um comboio ucraniano incluindo pelo menos dois lançadores quádruplos montados em caminhão para uma bateria de mísseis terra-ar Patriot" na República Popular de Donetsk (RPD).
"Os ucranianos perderam nesse dia até 13% de seus lançadores Patriot", portanto "o ar sobre o Leste da Ucrânia pode ter ficado muito mais seguro para os russos", segundo a Forbes.
O relato surge depois de uma fonte nos serviços de segurança ter dito à Sputnik que dois sistemas Patriot estavam entre o equipamento militar das tropas ucranianas destruído por um ataque do míssil balístico superfície-superfície russo Iskander na RPD.
Dados do Ministério da Defesa russo mostraram que o ataque também destruiu um sistema de mísseis S-300 das tropas ucranianas perto da cidade de Pokrovsky, na RPD.
A última vez que os militares russos atingiram um Patriot foi no final de fevereiro, quando o lançador, o trator, as munições e o veículo de transporte do sistema foram destruídos por armas de alta precisão.
Em maio de 2023, o Ministério da Defesa russo informou que as suas forças tinham destruído um Patriot estacionado em Kiev com um míssil hipersônico Kinzhal. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou um ataque bem-sucedido a outro Patriot duas semanas depois.
Os países ocidentais aumentaram os seus fornecimentos militares a Kiev logo após o início da operação militar especial da Rússia em 2022. Moscou alertou repetidamente contra a continuação das entregas de armas a Kiev, dizendo que isso levaria a uma nova escalada do conflito.