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Mídia: Coreia do Sul convoca militares e médicos públicos para hospitais em meio a greve e protestos

© AP Photo / Ahn Young-joonMédicos realizam um comício contra a política médica do governo em Seul, Coreia do Sul, domingo, 3 de março de 2024.
Médicos realizam um comício contra a política médica do governo em Seul, Coreia do Sul, domingo, 3 de março de 2024.  - Sputnik Brasil, 1920, 11.03.2024
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A Coreia do Sul convocou nesta segunda-feira (11) médicos militares e de centros de saúde pública para hospitais prejudicados pela paralisação de quase 12 mil médicos de 100 hospitais, informou a agência de notícias Reuters.
Eles protestam contra uma reforma do governo para viabilizar a contratação de milhares de alunos de escolas de medicina a partir de 2025 para remediar a escassez de médicos em uma das sociedades que envelhecem mais rapidamente do mundo.
Os médicos em greve argumentam que adicionar estudantes de medicina não resolverá os problemas de salário e condições de trabalho, e possivelmente vai intensificar a crise, afirma o jornal.

"Até agora, o número de médicos militares convocados para ajudar era apenas uma pequena fração dos cerca de 2,4 mil médicos militares."

O governo na Coreia do Sul tem o poder de ordenar que médicos voltem ao trabalho se considerar que há sério risco para vidas e para a saúde pública.
Ao todo 20 cirurgiões militares e 138 médicos do sistema de saúde pública foram designados para 20 hospitais por quatro semanas, disse o ministro da Saúde Cho Kyoo-hong em uma reunião nesta manhã, segundo a Reuters.
A reportagem afirma que o governo negou que a greve, que começou em 20 de fevereiro, tenha causado uma crise de saúde, "mas alguns hospitais tiveram que recusar pacientes e adiar procedimentos médicos".
Autoridades sul-coreanas chegaram a ameaçar milhares de médicos em greve com ações na Justiça pelas paralisações que têm prejudicado as operações hospitalares.
Vítima sul-coreana de trabalho forçado do Japão durante a Segunda Guerra Mundial (segunda à esquerda) e a ex-mulher de conforto sul-coreana (segunda à direita), que foi forçada à escravidão sexual por soldados japoneses durante a guerra, participam de comício antijaponês para marcar o 104º aniversário do Dia do Movimento pela Independência contra o domínio colonial japonês, em Seul, Coreia do Sul, 1º de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2023
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"As autoridades sul-coreanas tentam persuadir os médicos a retornarem ao trabalho, advertindo-os de que suas licenças médicas poderiam ser suspensas, mas até agora parecem ter tido pouco sucesso com a tática", diz o texto jornalístico.

O Ministério da Saúde sul-coreano informou que mais de 4,9 mil médicos foram notificados que as autoridades poderiam começar a suspender licenças. Os médicos que retornarem ao trabalho antes que a medida administrativa para suspender as licenças ocorra receberiam "leniência".
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