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Político: para não reconhecer influência do BRICS, Ocidente recusa diálogo sobre segurança
Político: para não reconhecer influência do BRICS, Ocidente recusa diálogo sobre segurança
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O Ocidente não quer um diálogo sobre uma nova arquitetura de segurança, para não reconhecer a influência do BRICS, mas o mundo unipolar acabou, disse à Sputnik... 12.03.2024, Sputnik Brasil
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"O Ocidente não quer falar sobre isso porque não quer reconhecer que nasceu um mundo diferente, um mundo mais equilibrado, é o BRICS, é um fato. O mundo unipolar do imperialismo americano acabou. Terminou de todas as maneiras: militar, demográfica, econômica. No ano passado, pela primeira vez, o PIB dos países do BRICS superou o dos países do G7, que é muito simbólico", disse Philippot. Ele destacou que agora está ocorrendo um "reequilíbrio do comércio internacional e até mesmo da diplomacia". Segundo Philippot, o reequilíbrio de poder será "cada vez mais expresso por razões demográficas, econômicas, políticas e militares". Ele lamentou que a França, herdeira do general Charles de Gaulle, conhecido por sua crença na necessidade de construir um mundo unido "de Lisboa a Vladivostok", não tenha podido desempenhar o papel de mediadora entre os países ocidentais e novas potências influentes. Inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o BRICS se define como uma associação de mercados emergentes e países em desenvolvimento, fundada em laços históricos de amizade, solidariedade e interesses compartilhados. Em 1º de janeiro deste ano, a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã aderiram ao grupo.
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Político: para não reconhecer influência do BRICS, Ocidente recusa diálogo sobre segurança
07:37 12.03.2024 (atualizado: 08:03 12.03.2024) O Ocidente não quer um diálogo sobre uma nova arquitetura de segurança, para não reconhecer a influência do BRICS, mas o mundo unipolar acabou, disse à Sputnik o líder do partido francês Patriotas, Florian Philippot.
"O Ocidente não quer falar sobre isso porque não quer reconhecer que nasceu um mundo diferente, um mundo mais equilibrado, é o BRICS, é um fato.
O mundo unipolar do imperialismo americano acabou. Terminou de todas as maneiras: militar, demográfica, econômica. No ano passado, pela primeira vez, o
PIB dos países do BRICS superou o dos países do G7, que é muito simbólico", disse Philippot.
Ele destacou que agora está ocorrendo um "reequilíbrio do comércio internacional e até mesmo da diplomacia".
"Quem está tentando resolver o conflito palestino-israelense hoje? Quem está tentando conduzir uma retórica mais equilibrada? São os países do BRICS, o Brasil, por exemplo. Uns 20-25 anos atrás, a França poderia ter desempenhado esse papel. Mas o papel hoje foi tomado pelos países do Sul. Lamento que a França esteja em silêncio e também esteja subordinada aos EUA nesta questão", disse o político.
Segundo Philippot, o reequilíbrio de poder será "cada vez mais expresso por razões demográficas, econômicas, políticas e militares". Ele lamentou que a França, herdeira do general Charles de Gaulle, conhecido por sua crença na necessidade de construir um mundo unido "de Lisboa a Vladivostok", não tenha podido desempenhar o papel de mediadora entre os países ocidentais e novas potências influentes.
"Temos territórios ultramarinos, a fronteira mais longa que temos é com o Brasil na Guiana Francesa […]. Temos muitas razões para ser uma nação de mediação. Poderíamos ser uma ponte entre o mundo anglo-americano, que está em declínio, e os [países do] BRICS, que estão se desenvolvendo", concluiu ele.
Inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o BRICS se define como uma associação de
mercados emergentes e países em desenvolvimento, fundada em laços históricos de amizade, solidariedade e interesses compartilhados. Em 1º de janeiro deste ano, a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã aderiram ao grupo.