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Duas pessoas são presas na Venezuela por ameaças de assassinato contra Nicolás Maduro

© AP Photo / Matias DelacroixTarek William Saab em entrevista coletiva sobre casos de corrupção com a empresa petrolífera estatal PDVSA, em Caracas. Venezuela, 25 de março de 2023
Tarek William Saab em entrevista coletiva sobre casos de corrupção com a empresa petrolífera estatal PDVSA, em Caracas. Venezuela, 25 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2024
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Segundo o procurador-geral da Venezuela, detidos tinham conexão com a operação Bracelete Branco, que tem como objetivo assassinar o presidente venezuelano.
Duas pessoas foram presas na Venezuela por suspeita de tramarem um plano para assassinar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante a visita do chefe de Estado à cidade de Maturín, no estado de Monagas.
Segundo informou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, as prisões, noticiadas nesta quarta-feira (13), foram realizadas na segunda-feira (11), e os planos para executar o presidente foram postados nas redes sociais.

"Na segunda-feira, 11 de março, dois indivíduos foram detidos em Maturín por publicarem ameaças contra o presidente da República, Nicolás Maduro, num momento em que este se encontrava naquela cidade […]. As investigações revelaram que por trás dessas ameaças há evidências de uma conspiração contra o Estado venezuelano", disse Saab em coletiva a jornalistas.

Os detidos são Willfer José Piña Azuaje e Renzo Estibenz Flores, ambos integrantes do partido La Causa.
Segundo Saab, os dois tinham conexões com a operação Bracelete Branco, detectada pelas autoridades de segurança no final de 2023, que tinha como objetivo assassinar o presidente Nicolás Maduro e outros funcionários do governo.
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O procurador-geral informou que Azuaje postou em sua mensagem de status no WhatsApp que "Maturín seria a morte de Maduro". Ele acrescentou que os policiais que realizaram as detenções apreenderam os celulares de Azuaje e Flores, e que nos aparelhos foram encontradas conversas sobre grupos armados encapuzados.

"São elementos claros de convicção que ligam esses assuntos a um plano […]. Quem banaliza [o fato] é simplesmente cúmplice, devemos sempre agir imediatamente", disse Saab.

Os dois detidos foram levados à capital Caracas, onde serão apresentados perante o 4º Tribunal contra o Terrorismo e responderão pelos crimes de conspiração, associação criminosa e tentativa de assassinato.
De acordo com Saab, essa é a sexta conspiração desmantelada para assassinar Nicolás Maduro desde o final de 2023. Em fevereiro, o Ministério Público venezuelano anunciou que 15 pessoas foram presas por supostas ligações com a operação Bracelete Branco.
Entre os detidos está a presidente da ONG Controle Cidadão, Rocío San Miguel, que, segundo o Ministério Público, seria responsável pelas conexões com os meios digitais na execução do plano de assassinato.
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