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África do Sul alerta cidadãos que lutam por Israel em Gaza que 'serão presos ao voltarem para casa'
África do Sul alerta cidadãos que lutam por Israel em Gaza que 'serão presos ao voltarem para casa'
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O Ministério das Relações Exteriores sul-africano informou que os cidadãos do seu país que atualmente estão combatendo pelas Forças Armadas israelenses ou ao... 14.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-14T15:28-0300
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A chanceler Naledi Pandor fez o comentário no início desta semana, em um evento de solidariedade à Palestina, segundo o The Washington Post.A ministra também encorajou as pessoas a protestarem em frente às embaixadas daqueles que chamou de "cinco principais apoiadores" de Israel e de sua campanha militar no enclave.A ministra não os nomeou, mas quase certamente se referia a Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, entre outros, escreve o jornal norte-americano.Em dezembro, o Ministério das Relações Exteriores sul-africano disse que estava preocupado com o fato de alguns de seus cidadãos ou residentes permanentes terem se juntado às Forças de Defesa de Israel (FDI) para lutar em Gaza, e alertou que poderiam enfrentar processos se não tivessem recebido permissão para fazê-lo, sob as leis de controle de armas do país."Aqueles com dupla cidadania, sul-africana e israelense, poderão perder a cidadania sul-africana", disse o ministério. A África do Sul tem uma população judaica significativa, de cerca de 70 mil pessoas. Os comentários de Pandor representaram um aparente endurecimento da posição do governo.Pretoria já entrou com uma ação no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel, alegando que o país do Oriente Médio está cometendo genocídio contra os palestinos e pedindo à corte que ordenasse o fim das hostilidades.Tel Aviv refutou as acusações e disse que a África do Sul conta "apenas metade da história".Até o momento, 31,3 mil palestinos foram mortos na Faixa de Gaza. Do lado israelense, ocorreram cerca de 1.350 mortes e 250 pessoas foram sequestradas.
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África do Sul alerta cidadãos que lutam por Israel em Gaza que 'serão presos ao voltarem para casa'
15:28 14.03.2024 (atualizado: 15:49 14.03.2024) O Ministério das Relações Exteriores sul-africano informou que os cidadãos do seu país que atualmente estão combatendo pelas Forças Armadas israelenses ou ao lado delas no enclave serão presos quando voltarem para casa.
A chanceler
Naledi Pandor fez o comentário no início desta semana, em um evento de solidariedade à Palestina,
segundo o The Washington Post.
"Já emiti uma declaração alertando aqueles que são sul-africanos e lutam ao lado ou nas Forças de Defesa de Israel: 'Estamos prontos'. Quando você voltar para casa, vamos prendê-los", disse Pandor.
A ministra também encorajou as pessoas a protestarem em frente às embaixadas daqueles que chamou de "cinco principais apoiadores" de Israel e de sua campanha militar no enclave.
A ministra não os nomeou,
mas quase certamente se referia a
Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, entre outros, escreve o jornal norte-americano.
"Não venha apenas para este jantar. Seja visível no apoio ao povo da Palestina", disse ela.
Em dezembro, o Ministério das Relações Exteriores sul-africano disse que estava preocupado com o fato de alguns de seus cidadãos ou residentes permanentes terem se juntado às
Forças de Defesa de Israel (FDI) para lutar em Gaza, e alertou que
poderiam enfrentar processos se não tivessem recebido permissão para fazê-lo, sob as leis de controle de armas do país.
"Aqueles com dupla cidadania, sul-africana e israelense, poderão perder a cidadania sul-africana", disse o ministério. A África do Sul tem uma população judaica significativa, de cerca de 70 mil pessoas. Os comentários de Pandor representaram um aparente endurecimento da posição do governo.
Pretoria já entrou com uma ação no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel, alegando que o país do Oriente Médio está cometendo genocídio contra os palestinos e pedindo à corte que ordenasse o fim das hostilidades.
Até o momento, 31,3 mil palestinos foram mortos na Faixa de Gaza. Do lado israelense, ocorreram cerca de 1.350 mortes e 250 pessoas foram sequestradas.