Anderson Torres se contradiz e assume em depoimento ter participado de reunião que tratou do golpe
Anderson Torres se contradiz e assume em depoimento ter participado de reunião que tratou do golpe
Sputnik Brasil
É o que revela o depoimento tornado público nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 15.03.2024, Sputnik Brasil
Em depoimento prestado no dia 22 de fevereiro à Polícia Federal (PF), em Brasília, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, afirmou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada, após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, tratou de golpe de Estado.Na oitiva, Anderson Torres declarou nunca ter questionado a lisura do sistema eleitoral brasileiro e que não ratificou as palavras do ex-presidente da República Jair Bolsonaro de que haveria fraude nas urnas eletrônicas.DepoimentosNo último dia 15 de fevereiro, a PF informou que o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou dinheiro aos Estados Unidos para bancar despesas enquanto aguardava o golpe de Estado com base na apuração da venda ilegal de joias e presentes para a Presidência da República pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, a mando de Bolsonaro.De acordo com as apurações, a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800 mil.No último dia 8, a PF já havia prendido e executado mandados de busca contra aliados militares e civis do ex-presidente. No mesmo dia, Bolsonaro foi ordenado a entregar seu passaporte para não fugir do país.A operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder.
É o que revela o depoimento tornado público nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em depoimento prestado no dia 22 de fevereiro à Polícia Federal (PF), em Brasília, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, afirmou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada, após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, tratou de golpe de Estado.
Na oitiva, Anderson Torres declarou nunca ter questionado a lisura do sistema eleitoral brasileiro e que não ratificou as palavras do ex-presidente da República Jair Bolsonaro de que haveria fraude nas urnas eletrônicas.
No último dia 15 de fevereiro, a PF informou que o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou dinheiro aos Estados Unidos para bancar despesas enquanto aguardava o golpe de Estado com base na apuração da venda ilegal de joias e presentes para a Presidência da República pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, a mando de Bolsonaro.
De acordo com as apurações, a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800 mil.
No último dia 8, a PF já havia prendido e executado mandados de busca contra aliados militares e civis do ex-presidente. No mesmo dia, Bolsonaro foi ordenado a entregar seu passaporte para não fugir do país.
A operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Jair Bolsonaro no poder.
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