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Ex-secretário de Defesa diz que envio de tropas do Reino Unido para Kiev não poderia ser descartado

© AP Photo / Kin CheungSoldado ucraniano participa de exercício militar em campo de treinamento no Reino Unido, em 24 de março de 2023
Soldado ucraniano participa de exercício militar em campo de treinamento no Reino Unido, em 24 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.03.2024
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O ex-secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, alertou as autoridades britânicas sobre a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, enquanto sugeria um aumento significativo nos gastos com defesa.
Segundo publicou o Daily Mail, Wallace destacou a importância de elevar o nível mínimo de gastos com defesa para 3% do PIB. "Eu realmente gostaria de fazer campanha em toda a Câmara para garantir que os principais partidos percebam os perigos que enfrentamos e que isso deveria estar em seus manifestos."
"Na campanha para as eleições gerais, ou na preparação para os manifestos, os partidos deveriam ser questionados por que não estão gastando 3%, porque os soldados — todos os homens e mulheres deste país que servem a nossa segurança nacional — precisam ser protegidos", disse.
Além disso, ele ressaltou que a possibilidade de enviar tropas britânicas para a Ucrânia "não poderia ser descartada".
Esses comentários surgem após uma conferência sobre a Ucrânia realizada em Paris em 26 de fevereiro, onde o presidente francês Emmanuel Macron mencionou a discussão entre líderes ocidentais sobre a potencial implantação de tropas na Ucrânia.
Embora não tenha havido consenso sobre essa questão, o líder da França afirmou que nada pode ser descartado.
No entanto, vários países europeus, incluindo Polônia e Alemanha, rapidamente descartaram a possibilidade de enviar tropas para a região.
O chanceler alemão Olaf Scholz enfatizou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não tinha intenção de envolver suas forças na Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou as observações de Macron, destacando que alguns países participantes da reunião em Paris adotaram uma abordagem prudente ao considerar os perigos potenciais de um conflito com a Rússia.
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