Presidente dos EUA sabia que Israel estava bombardeando Gaza indiscriminadamente, diz mídia
Presidente dos EUA sabia que Israel estava bombardeando Gaza indiscriminadamente, diz mídia
Sputnik Brasil
A Casa Branca tinha conhecimento desde finais de outubro que Israel bombardeava regularmente alvos civis em Gaza, mas o presidente Joe Biden continuou... 19.03.2024, Sputnik Brasil
Em 27 de outubro, três semanas após o início das hostilidades entre Israel e o movimento Hamas, altos oficiais de política externa de Biden disseram a um restrito grupo na Casa Branca que "Israel estava bombardeando regularmente edifícios sem [dados de] inteligência sólidos de que eram alvos militares legítimos", escreveu o jornal, citando três fontes familiarizadas com a reunião. Destaca-se que naquela época os EUA estavam apressando a entrega de ajuda militar a Israel. Duas semanas antes da referida reunião, o líder da Casa Branca Joe Biden visitou Israel e declarou publicamente que "enquanto os Estados Unidos apoiam [Israel], não estará sozinho". No mesmo dia da reunião, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse aos jornalistas que os EUA não imporiam quaisquer "linhas vermelhas" sobre como Israel conduz sua campanha militar. A reunião pouco fez para mudar a retórica de Biden ou seus funcionários. O presidente não criticou Israel pelo bombardeio repetido de um campo de refugiados no início de novembro.
A Casa Branca tinha conhecimento desde finais de outubro que Israel bombardeava regularmente alvos civis em Gaza, mas o presidente Joe Biden continuou defendendo publicamente a conduta dos militares israelenses, informa o The Washington Post.
Em 27 de outubro, três semanas após o início das hostilidades entre Israel e o movimento Hamas, altos oficiais de política externa de Biden disseram a um restrito grupo na Casa Branca que "Israel estava bombardeando regularmente edifícios sem [dados de] inteligência sólidos de que eram alvos militares legítimos", escreveu o jornal, citando três fontes familiarizadas com a reunião.
As autoridades também expressaram preocupação de que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não tivesse um plano claro para derrotar o grupo militante palestino, com uma fonte dizendo ao jornal que "desde o início, houve uma sensação de não saber como os israelenses vão fazer o que disseram que fariam".
Destaca-se que naquela época os EUA estavam apressando a entrega de ajuda militar a Israel. Duas semanas antes da referida reunião, o líder da Casa Branca Joe Biden visitou Israel e declarou publicamente que "enquanto os Estados Unidos apoiam [Israel], não estará sozinho". No mesmo dia da reunião, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse aos jornalistas que os EUA não imporiam quaisquer "linhas vermelhas" sobre como Israel conduz sua campanha militar.
A reunião pouco fez para mudar a retórica de Biden ou seus funcionários. O presidente não criticou Israel pelo bombardeio repetido de um campo de refugiados no início de novembro.
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