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Brasil lança programa para ampliar número de assentos e voos internacionais

© Foto / Renato Vaz / EmbraturSilvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos; Ana Carla Machado Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo; e Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), durante lançamento do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI)
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos; Ana Carla Machado Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo; e Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), durante lançamento do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2024
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Ampliar o número de assentos e voos internacionais com destino ao Brasil é o foco do mais novo plano do governo brasileiro, denominado Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) e lançado nesta quarta-feira (20).
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), que vai coordenar a iniciativa, haverá parcerias público-privadas e com o Ministério de Portos e Aeroportos e o Ministério do Turismo brasileiros. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

"O alcance das metas de crescimento do turismo internacional no Brasil está intrinsecamente associado a um fator de mercado, que é a conectividade aérea. Não adianta o crescente interesse internacional em conhecer o Brasil se não houver voo direto ou com conexões curtas, em preço competitivo", declarou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em nota divulgada pelo Ministério do Turismo. "Com esse programa, adaptamos para nossa realidade as melhores práticas internacionais de atração de novos voos."

Na primeira fase, em caráter piloto, a previsão de investimento é de US$ 660 mil (cerca de R$ 3,3 milhões) pelo edital público do programa.
Serão R$ 40 por cada assento em novo voo que pouse no Brasil durante o período de 27 de outubro de 2024 a 29 de março de 2025. Em contrapartida, as companhias aéreas deverão investir no mínimo o mesmo valor nas ações de promoção.
As companhias aéreas e aeroportos deverão apresentar propostas de investimento em promoção de novos voos e seus respectivos destinos turísticos, com ações como campanhas publicitárias no país de origem dos voos e realização de viagens promocionais com jornalistas, influenciadores digitais e operadores de turismo estrangeiros no destino dos voos.
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Ainda de acordo com a Embratur, políticas de fomento similares, executadas por países como Reino Unido, Espanha, Irlanda e Suécia, serviram de referência para a produção do PATI.

Indução de novos voos

Para pleitear o recurso, a companhia tem que garantir crescimento da malha aérea, em comparação à da temporada 2023/2024, e os recursos estarão vinculados aos novos assentos. O edital também estabelece critérios que privilegiam voos que decolem de países considerados "mercados estratégicos", com potencial de crescimento emissor para o Brasil ou porque são grandes emissores internacionais. Os voos da China para o Brasil, por exemplo, serão retomados em maio deste ano.
Também serão aceitas propostas de criação de rotas que decolem de aeroportos que não têm voo direto para o Brasil.
A frequência semanal maior do voo também será premiada com maior pontuação, assim como a conveniência do horário de chegada e partida, com preferência para o intervalo entre as 09h00 e as 18h00.
Serão melhor classificadas ainda propostas que usarem aeronaves mais modernas, que emitem menos carbono na atmosfera, e empresas que assumiram acordos em sintonia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
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