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Parlamento venezuelano aprova lei para defesa de Essequibo
Parlamento venezuelano aprova lei para defesa de Essequibo
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A Assembleia Nacional da Venezuela, Parlamento unicameral do país, aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (21), a Lei Orgânica para a Defesa da Guiana... 21.03.2024, Sputnik Brasil
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A lei estabelece um conjunto de meios e mecanismos orientado à defesa do território criado e garante a soberania e a integridade territorial da nação sul-americana.O encontro de alto nível entre os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, foi uma resposta à proposta de diálogo feita pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo primeiro-ministro de Granada, Ralph Gonsalves.Nas redes sociais, a Comissão de Defesa de Essequibo, do Parlamento, divulgou uma nota.A lei foi sancionada poucos dias após a petrolífera norte-americana ExxonMobil anunciar a descoberta de novas reservas de petróleo nas águas da Guiana. O poço, denominado Bluefin, está localizado no bloco Stabroek, na costa de Essequibo, e é a primeira descoberta da empresa em 2024.As reservas do Stabroek são estimadas em 11 bilhões de barris. O plano da Exxon para acelerar a sua exploração significa que a extração duplicará para 1,2 milhão de barris por dia em 2027, o que deve colocar a Guiana no mesmo nível de Angola, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).No referendo consultivo sobre a Guiana Essequiba, realizado em 3 de dezembro passado, mais de 10,55 milhões de venezuelanos apoiaram o reconhecimento desse território como parte do país, 95% de apoio público, conforme informado pelo Conselho Nacional Eleitoral.Faz mais de 100 anos que a Venezuela e a Guiana vêm disputando a soberania da região de Essequibo, que abrange cerca de 160 mil quilômetros quadrados a oeste do rio Essequibo e possui grandes reservas de petróleo.Em 1966, ambas as nações assinaram um acordo para procurar uma solução pacífica para essa disputa, mas em 2018 a Guiana apresentou uma ação perante o Tribunal Internacional de Justiça na qual pedia ao tribunal que validasse legalmente a sentença arbitral de 1899, que lhe confere controle absoluto sobre o território.
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américas, venezuela, guiana, essequibo, irfaan ali, jorge rodríguez, assembleia nacional da venezuela, organização dos países exportadores de petróleo (opep), nicolás maduro, exxonmobil, petróleo, reservas, disputa territorial, soberania
Parlamento venezuelano aprova lei para defesa de Essequibo
15:40 21.03.2024 (atualizado: 16:57 21.03.2024) A Assembleia Nacional da Venezuela, Parlamento unicameral do país, aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (21), a Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba, que cria um Estado homônimo e busca proteger a soberania do território em disputa com a Guiana.
A lei estabelece um conjunto de meios e mecanismos orientado à defesa do território criado e garante a soberania e a integridade territorial da nação sul-americana.
"Aprovada por unanimidade, consequentemente a Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba é declarada sancionada, e é enviada à câmara constitucional do Supremo Tribunal de Justiça para se pronunciar sobre a constitucionalidade de natureza orgânica", disse o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez.
O
encontro de alto nível entre os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, foi uma resposta à proposta de diálogo feita pelo presidente brasileiro,
Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo primeiro-ministro de Granada, Ralph Gonsalves.
Nas redes sociais, a Comissão de Defesa de Essequibo, do Parlamento, divulgou uma nota.
"A Assembleia Nacional da Venezuela aprova por unanimidade a Lei Orgânica para a Defesa da Guiana Essequiba. Essequibo é nosso!!"
A lei foi sancionada poucos dias após a
petrolífera norte-americana ExxonMobil anunciar a
descoberta de novas reservas de petróleo nas águas da Guiana. O poço, denominado Bluefin, está localizado no bloco Stabroek, na
costa de Essequibo, e é a primeira descoberta da empresa em 2024.
As reservas do Stabroek
são estimadas em 11 bilhões de barris. O plano da Exxon para acelerar a sua exploração significa que a extração duplicará para 1,2 milhão de barris por dia em 2027, o que deve colocar a Guiana no mesmo nível de Angola, membro da
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
No
referendo consultivo sobre a Guiana Essequiba, realizado em 3 de dezembro passado, mais de 10,55 milhões de venezuelanos apoiaram o reconhecimento desse território como parte do país,
95% de apoio público, conforme informado pelo Conselho Nacional Eleitoral.
Faz mais de 100 anos que a Venezuela e a Guiana vêm disputando a soberania da região de Essequibo, que
abrange cerca de 160 mil quilômetros quadrados a oeste do rio Essequibo e possui grandes reservas de petróleo.
Em 1966, ambas as nações assinaram um acordo para procurar uma solução pacífica para essa disputa, mas em 2018 a Guiana apresentou uma ação perante o Tribunal Internacional de Justiça na qual pedia ao tribunal que validasse legalmente a sentença arbitral de 1899, que lhe confere controle absoluto sobre o território.
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