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Visando a China, Câmara dos EUA aprova lei que proíbe passar 'dados sensíveis' a 'adversários'

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteCúpula do Capitólio e a frente oeste da Câmara dos Representantes, em Washington, D.C., EUA, em 17 de abril de 2023
Cúpula do Capitólio e a frente oeste da Câmara dos Representantes, em Washington, D.C., EUA, em 17 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2024
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A medida, que ainda deve ser aprovada pelo Senado e pelo presidente norte-americano, restringiria o acesso de "países adversários" a informações como identificadores emitidos pelo governo e dados de geolocalização.
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na quarta-feira (20) por unanimidade um projeto de lei que vai proibir empresas comerciais de vender "dados sensíveis" de cidadãos americanos para "países adversários", incluindo a China, cita na quinta-feira (21) o jornal chinês South China Morning Post.
Patrocinado por Frank Pallone, de Nova Jersey, e Cathy Rodgers, de Washington, o projeto de lei pretende bloquear a venda de identificadores emitidos pelo governo, números de contas bancárias, informações genéticas, informações de geolocalização e comunicações privadas, como e-mails.
"A amplitude e o alcance das informações pessoais sensíveis agregadas pelos corretores de dados tornam a venda desses dados a nossos adversários estrangeiros uma ameaça única à segurança nacional e à privacidade individual", disse na terça-feira (19) Pallone.
Ele acusou a China e alguns outros países de poderem usar essas informações "para lançar campanhas de influência sofisticadas [e] realizar espionagem".
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O projeto de lei foi aprovado na Câmara por 414 votos a favor e zero contra, e precisa agora ser aprovado no Senado, e depois por Joe Biden, presidente dos EUA, para se tornar lei.
A ação segue uma ordem executiva da Casa Branca de fevereiro que restringe a venda de informações dos americanos a "países preocupantes", o que parece ter em mente a Rússia, a China e provavelmente outros.
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