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Especialista: ataque em Moscou 'não deve de forma alguma ser justificado e muito menos silenciado'

© Olga Maltseva/AFPCrocus City Hall incendiada em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 25 de março de 2024
Crocus City Hall incendiada em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 25 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2024
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O "ataque covarde" ocorrido no Crocus City Hall de Moscou em 22 de março não deve ser justificado e muito menos silenciado pela comunidade internacional, disseram à Sputnik o reitor da Universidade UTE do Equador, Ricardo Hidalgo Ottolenghi, e o professor da UTE Fausto Freire.
"Da Universidade UTE condenamos veementemente o covarde ataque terrorista cometido nos arredores de Moscou. Este é um ato vil, produto de ódio e ressentimento, que de forma alguma deve ser justificado e muito menos silenciado pela comunidade internacional", declarou o professor.
Hidalgo Ottolenghi, que recebeu a distinção de doutor honoris causa da Universidade Estatal do Sudoeste da Rússia (UESOR) em 2023, afirmou que o slogan face ao terrorismo deve ser claro: "rejeição total e punição dos culpados deste crime atroz contra humanidade".
O doutor destacou que a Universidade UTE se junta a esta condenação para evitar a desinformação e uma série de boatos que partem de "poderes de fato" e que são motivados por "líderes econômicos, políticos e intelectuais".
No ataque, considerado um dos mais sangrentos contra a Rússia, cerca de 139 pessoas morreram e mais de 140 ficaram feridas, segundo números atualizados.
O professor Fausto Freire, formado pela UESOR, na cidade de Kursk, e que trabalha na Universidade UTE, falou em termos semelhantes em declarações à Agência Sputnik.
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"Não há perdão para os terroristas que acabaram com a vida de pessoas inocentes, incluindo crianças", disse Freire, que expressou gratidão pela educação que recebeu na Rússia e que lhe permitiu ensinar o conhecimento aprendido no país eurasiático para dirigir o desenvolvimento da ciência no Equador.

O professor Freire observou que esta tragédia está nos corações de muitas pessoas em todo o mundo e afirmou que o povo russo não está sozinho.
No Equador, a Embaixada da Federação da Rússia abriu durante três dias um livro de condolências, no qual cidadãos e residentes equatorianos podem expressar seus sentimentos sobre este evento terrorista.
No fim de semana, ex-bolsistas equatorianos na Rússia, cidadãos e funcionários da missão diplomática e seus familiares, além de amigos e parlamentares, compareceram à sede da embaixada e colocaram flores e velas na entrada da missão diplomática em Quito, ante a presença do embaixador Vladimir Sprinchan.
Entretanto, a Assembleia Nacional do Equador e o governo do Equador expressaram em declarações separadas o seu repúdio por este ataque.
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