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Pai de Mauro Cid presta depoimento à PF sobre venda de joias sauditas durante governo de Bolsonaro

© Foto / Lula Marques/ Agência BrasilTenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, presta depoimento à CPI do 8 de Janeiro. Brasília (DF), 11 de julho de 2023
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, presta depoimento à CPI do 8 de Janeiro. Brasília (DF), 11 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2024
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O general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (26), em Brasília, no inquérito que investiga a venda de joias dadas pelo governo saudita ao governo brasileiro durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com as investigações, Bolsonaro recebeu as joias em 2022, transportadas no avião presidencial, e utilizou o general Cid para vender dois relógios, um Patek Phillipe e um Rolex.
Na época ele trabalhava no escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em Miami, e teria recebido na conta bancária US$ 68 mil (cerca de R$ 340 milhões) pela venda.
A PF também afirma que, ao fotografar a caixa com os itens para pedir, Mauro Lourena Cid acabou deixando seu rosto aparecer no reflexo. Vários outros itens folheados a ouro também foram presenteados pela Arábia Saudita ao Brasil e não foram declarados pelo governo de Bolsonaro, de acordo com o inquérito.
Já o filho, o tenente Mauro Cid, participou do desvio dos itens, quando Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, nos últimos dias de mandato e tentou vender os itens na Flórida, mas não conseguiu porque não eram 100% de ouro, segundo a investigação.
Jair Bolsonaro e Mauro Cid - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2023
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Mauro Cid disse em delação que entregou joias e dinheiro a Bolsonaro em mãos, afirma revista
Preso preventivamente por quatro meses e solto após a homologação de sua delação premiada em setembro do ano passado, o tenente-coronel Mauro Cid confessou ter participado dos episódios de fraudes de cartão de vacinação e do esquema de venda de joias milionárias recebidas por Jair Bolsonaro (PL) como presente enquanto estava à frente da Presidência da República.
Mauro Cid estava preso desde 3 de maio de 2023, quando foi alvo de uma operação que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a COVID-19, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Desde então, ele também foi alvo de investigação por envolvimento na suposta venda irregular de presentes oficiais e joias recebidos durante o governo Bolsonaro.
Em agosto passado, Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-secretário especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Fabio Wajngarten, foram convocados a depor no caso, que ficaram em silêncio durante o interrogatório.
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