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Colunista explica por que a ideia de exército europeu 'é fundamentalmente falha'

© AFP 2023 / Jonathan NackstrandSoldados ucranianos junto de instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional 'Hegra', parte da Operação Gungne, durante treinamento com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, ao norte de Trondheim, Noruega, em 25 de agosto de 2023
Soldados ucranianos junto de instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional 'Hegra', parte da Operação Gungne, durante treinamento com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, ao norte de Trondheim, Noruega, em 25 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.03.2024
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Bart Szewczyk, que escreve para a Foreign Policy, rejeitou a ideia de um exército europeu, que vê repleta de todo o tipo de problemas de comando.
A ideia de uma força militar conjunta na União Europeia (UE) é um beco sem saída e fundamentalmente falha, porque há diferentes visões sobre uma série de questões militares críticas, apontou na quarta-feira (27) uma coluna da revista norte-americana Foreign Policy.
"Em teoria, a ideia de unir forças parece atraente [...]. Mas enquanto a UE for composta por Estados nacionais, a ideia de forças armadas conjuntas é fundamentalmente falha", diz Bart Szewczyk no seu artigo de opinião.
Ele acredita que qualquer exército desse tipo, se criado, estaria sob o comando de um veto da França, da Alemanha, da Hungria ou de qualquer outro Estado-membro, que poderia ter sua própria abordagem das questões de uso da força.
"Com as vidas de milhares de seus cidadãos em risco, é praticamente inconcebível que Paris, Berlim ou Varsóvia queiram enviar seus soldados sob a bandeira da UE sem ter um veto final sobre a decisão", observa Szewczyk.
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Para o colunista, a ideia de um exército europeu é um "beco sem saída", e uma defesa europeia conjunta e centralizada "não acontecerá e não deve acontecer". Em vez disso ele sugere que se a Europa quiser se tornar uma potência militar eficaz, ela deve se concentrar na construção de capacidades nacionais e na responsabilização dos Estados-membros.
Szewczyk sublinha que, mesmo que tal ideia seja realizada, é praticamente certo que resultará em "brigas intermináveis, rancores amargos e outros atritos".
Anteriormente, Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, considerou inviável a ideia de desmantelar as forças armadas dos 27 Estados-membros para criar um único exército pan-europeu.
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