Congressista dos EUA diz que foi mal interpretado ao comparar 'situação na Ucrânia com Hiroshima'
14:15 31.03.2024 (atualizado: 14:50 31.03.2024)
© Sputnik / Stanislav KrasilnikovMilitares da Divisão Reativa da Brigada de Artilharia do agrupamento de tropas Tsentr (Centro), do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia, atacam posições das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Avdeevka, durante a operação militar especial, em 8 de março de 2024
© Sputnik / Stanislav Krasilnikov
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O congressista republicano Tim Walberg teve que se justificar por comparar Gaza e Ucrânia com Hiroshima e Nagasaki, cidades japonesas em que os Estados Unidos lançaram bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo o político, a "metáfora" foi supostamente tirada de contexto.
"Como uma criança que cresceu durante a Guerra Fria', a última coisa que eu apoiaria é o uso de armas nucleares. No vídeo editado, eu usei uma metáfora para expressar a necessidade de Israel e Ucrânia vencerem rapidamente suas guerras sem colocar em risco os militares dos EUA", dizia a declaração divulgada pelo legislador.
Segundo a mídia norte-americana, no início da semana, durante uma reunião com eleitores, Walberg, ao ser questionado sobre os gastos dos Estados Unidos com Israel, declarou: "deve ser como em Nagasaki e Hiroshima, resolver isso rapidamente", e depois acrescentou: "isso também se aplica à Ucrânia".
Após as publicações na imprensa, o legislador, em uma declaração especial, rebateu as críticas e reforçou que quis dizer o oposto do que está sendo relatado. "Quanto mais rápido essas guerras terminarem, menos vidas inocentes serão afetadas pelo fogo cruzado", observou o congressista.
"A exclusão dessa metáfora do contexto distorceu a mensagem, mas eu mantenho minhas convicções e com nossos aliados", acrescentou ele.
Principal fiador da Ucrânia no conflito com a Rússia, os Estados Unidos já enviaram em recursos até o fim do ano passado mais de US$ 100 bilhões (R$ 486,8 bilhões) desde fevereiro de 2022, em meio às denúncias de corrupção do governo de Vladimir Zelensky e a falta de efetividade em campo de batalha.