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Ataque israelense ao consulado do Irã na Síria: que consequências podem surgir no horizonte?
Ataque israelense ao consulado do Irã na Síria: que consequências podem surgir no horizonte?
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O presidente iraniano Ebrahim Raisi classificou anteriormente o ataque como um "crime injusto" cometido pelo Estado judeu, advertindo que tal ação "não ficará... 02.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-02T12:07-0300
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Há pelo menos três fatores principais que provam que o ataque aéreo de Israel a uma missão consular iraniana na Síria, na segunda-feira (1º), é uma violação flagrante do direito internacional, disse o ex-subsecretário-geral da ONU e ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ordzhonikidze, à Sputnik. Em segundo lugar, acrescentou, "Israel lançou o ataque a um edifício que está sob imunidade diplomática e consular". Por último, mas não menos importante, "Tel Aviv eliminou um general que servia como funcionário do governo, o que significa que o Estado judeu realmente conduziu um ato terrorista", segundo o ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia. Quando questionado sobre a razão pela qual pensa que Israel realiza tais ações, Ordzhonikidze argumentou que Tel Aviv tem a certeza de que permanecerá impune, ou seja, está confiante na sua impunidade. Insistindo na razão pela qual os países ocidentais ainda não sancionaram Tel Aviv pelo ataque, Ordzhonikidze sugeriu que o Ocidente está atualmente tentando "formular" a sua posição e que a reação nula poderia ser irrelevante e poderia significar "o mais flagrante encobrimento de ações agressivas". Na noite de segunda-feira, o Ministério da Defesa sírio relatou um ataque aéreo da Força Aérea israelense ao Consulado-Geral do Irã em Damasco, que matou pelo menos 11 pessoas. O número de mortos inclui sete oficiais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã, entre eles o general Mohammad Reza Zahedi, comandante da Força Quds do IRGC na Síria e no Líbano, e o seu subcomandante, Mohammad Hadi Hajizadeh. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que Moscou condena "fortemente" o ataque à missão consular iraniana na Síria, o que é absolutamente "inaceitável".
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Ataque israelense ao consulado do Irã na Síria: que consequências podem surgir no horizonte?
O presidente iraniano Ebrahim Raisi classificou anteriormente o ataque como um "crime injusto" cometido pelo Estado judeu, advertindo que tal ação "não ficará sem resposta". A Rússia, por sua vez, condenou o ataque aéreo como "completamente inaceitável".
Há pelo menos três fatores principais que provam que o
ataque aéreo de Israel a uma missão consular iraniana na Síria, na segunda-feira (1º),
é uma violação flagrante do direito internacional, disse o ex-subsecretário-geral da ONU e ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ordzhonikidze, à Sputnik.
Em primeiro lugar, "é um ataque no território de um Estado vizinho, com o qual, aliás, Israel não está em guerra, por isso pode ser considerada uma ação agressiva do Estado judeu", disse Ordzhonikidze.
Em segundo lugar, acrescentou, "Israel lançou o ataque a um edifício que está sob imunidade diplomática e consular".
Por último, mas não menos importante, "Tel Aviv
eliminou um general que servia como funcionário do governo, o que significa que o Estado judeu
realmente conduziu um ato terrorista", segundo o ex-vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.
"Israel atacou essencialmente dois países, a Síria e o Irã, com este único ataque. Isso está repleto de perigo no sentido de que se tornará um bumerangue e poderá eventualmente se transformar em uma bola de neve, em um grande confronto", alertou Ordzhonikidze.
Quando questionado sobre a razão pela qual pensa que
Israel realiza tais ações, Ordzhonikidze argumentou que Tel Aviv tem a
certeza de que permanecerá impune, ou seja, está confiante na sua impunidade.
"Acredito que esta é a autoconfiança de um poder que não tem motivos sérios. Eles não deveriam pensar assim. Afinal, as suas propriedades e os seus cidadãos poderiam ser atacados, não apenas em Israel, mas também em terceiros países [como um resultado de uma possível retaliação]", observou o ex-subsecretário-geral da ONU.
Insistindo na razão pela qual os países ocidentais ainda não sancionaram Tel Aviv pelo ataque, Ordzhonikidze sugeriu que o Ocidente está atualmente
tentando "formular" a sua posição e que a reação nula poderia ser irrelevante e poderia significar "
o mais flagrante encobrimento de ações agressivas".
No geral, o Ocidente coletivo costumava fechar os olhos a toda e qualquer ação de Israel porque "a Europa Ocidental não tem uma política externa independente" e "eles se alinham em sincronia com o comando de Washington", de acordo com o diplomata russo.
Na noite de segunda-feira, o Ministério da Defesa sírio relatou um ataque aéreo da Força Aérea israelense ao Consulado-Geral do Irã em Damasco, que
matou pelo menos 11 pessoas. O
número de mortos inclui sete oficiais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã, entre eles o
general Mohammad Reza Zahedi, comandante da Força Quds do IRGC na Síria e no Líbano, e o seu
subcomandante, Mohammad Hadi Hajizadeh.
O presidente iraniano Ebrahim Raisi advertiu que "o regime sionista [Israel] deve ter em mente que não será capaz de alcançar os seus objetivos sinistros com medidas tão desumanas" e que Teerã responderá na mesma moeda.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que Moscou
condena "fortemente" o ataque à missão consular iraniana na Síria, o que é
absolutamente "inaceitável".
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