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Rússia atinge nova marca no conflito ao lançar 7 vezes mais projéteis que Kiev, diz mídia americana

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovUm militar russo de um batalhão de mísseis antiaéreos do Distrito Militar Central opera um sistema SAM Buk-M3 na área de Avdeevka da operação militar especial, 12 de março de 2024
Um militar russo de um batalhão de mísseis antiaéreos do Distrito Militar Central opera um sistema SAM Buk-M3 na área de Avdeevka da operação militar especial, 12 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.04.2024
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O número de projéteis lançados é bem diferente dos registrados no final de janeiro, quando a Ucrânia avisou aos seus aliados que estava em desvantagem de três para um, relata a Bloomberg.
A escassez persiste apesar da crescente consciencialização entre os líderes ocidentais sobre o preço do atraso. Eles sabem, segundo uma fonte ouvida pela agência, que será mais dispendioso defender o território da OTAN se a Rússia fizer avanços significativos na Ucrânia.

"Não temos tempo a perder. Os compromissos de longo prazo são importantes, mas também é um fato da guerra que o lado que tiver mais munições vencerá", disse a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, em um e-mail enviado à agência.

Ao mesmo tempo, aliados do presidente Vladimir Zelensky estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de uma ofensiva russa no verão europeu poder romper as defesas ucranianas, segundo autoridades que reforçaram essa ideia nesta semana à mídia.
Zelensky disse ao The Washington Post na semana passada que, sem algum alívio, as tropas de Kiev serão forçadas a recuar e entregar ganhos territoriais a Moscou.
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Para resistir ao avanço russo, militares ucranianos têm cavado trincheiras e erguido barreiras para fortificar uma linha de frente de 2.000 quilômetros de comprimento.
Ao mesmo tempo, os ucranianos levaram a luta para novas arenas, atacando mais de uma dúzia de refinarias de petróleo na Rússia com drones carregados de explosivos no último mês, conforme admitido por Zelensky.
No entanto, os danos afetam ambos os sentidos, com os ataques russos a causarem destruição nas infraestruturas da Ucrânia. Uma fonte disse à mídia que os danos das últimas semanas foram provavelmente os piores do conflito e é provável que tenham efeitos estratégicos a longo prazo que vão agravar o efeito da escassez de munições.
Um plano liderado pela República Tcheca para comprar centenas de milhares de obuseiros, inclusive de fora da União Europeia, deverá começar a colher resultados em junho, segundo estimativas do país. Mas grandes países como França e a Espanha ainda não assumiram quaisquer compromissos financeiros relativamente ao plano tcheco, apesar de o apoiarem verbalmente.
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As discussões entre o Japão e o Reino Unido para comprar munição também parecem ter parado enquanto o Brasil rejeitou os pedidos dos aliados para fornecer munição para Kiev, segundo autoridades europeias e brasileiras.
"Sabemos que a indústria militar da Rússia está trabalhando em três turnos e os fornecimentos da Ucrânia estão diminuindo rapidamente. Sem o nosso apoio esta guerra também pode ser perdida", disse Kallas da Estônia.
Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
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