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Suprimentos de grãos russos para a Somália cobriram 23% da demanda anual por trigo do país em 2023
Suprimentos de grãos russos para a Somália cobriram 23% da demanda anual por trigo do país em 2023
Sputnik Brasil
Em 2023, a Rússia doou 200 mil toneladas de grãos para Somália, Burkina Faso, Mali, Zimbábue, Eritreia e República Centro-Africana. De acordo com o... 03.04.2024, Sputnik Brasil
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Em conversa com a Sputnik, Kobyakov afirmou que para Burkina Faso, a cifra foi de 9%, e Mali, de 6%.Bolsa de grãos do BRICS: benefícios possíveisA criação de uma bolsa de grãos do grupo BRICS trará benefícios potenciais, acrescentou Kobyakov, ao destacar que a bolsa "reuniria os maiores compradores e exportadores de grãos do mundo".Ele observou que hoje "apenas a Bolsa de Chicago realmente dita os preços do trigo para o mundo todo" e que uma bolsa do BRICS garantiria "melhor previsibilidade do mercado para a próxima temporada" e "reduzirá os preços no longo prazo".Em 2023, os países-membros do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representavam cerca de 42% da produção mundial e 40% do consumo de cereais, segundo o Ministério da Agricultura russo.Em 2024, depois de incluir a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã, a associação aumentaria a produção de cereais para 1,24 bilhão de toneladas e o consumo para 1,23 bilhão.O presidente russo, Vladimir Putin, apoia a iniciativa para competir com o sistema de preços dos cereais dominado pelo Ocidente e desafiar o dólar americano como principal moeda global.Apesar das restrições ocidentais ao setor agrícola russo, a Rússia continua a ser um importante ator na agricultura, com quase um quarto do mercado mundial de cereais. Em 2023, o país exportou produtos agrícolas no valor de pelo menos US$ 43,5 bilhões (R$ 218 bilhões) e, em 2024, planeja vender até 65 milhões de toneladas de cereais.
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Suprimentos de grãos russos para a Somália cobriram 23% da demanda anual por trigo do país em 2023
13:13 03.04.2024 (atualizado: 13:27 03.04.2024) Em 2023, a Rússia doou 200 mil toneladas de grãos para Somália, Burkina Faso, Mali, Zimbábue, Eritreia e República Centro-Africana. De acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Oleg Kobyakov, somente na Somália os suprimentos de grãos russos cobriram 23% da demanda anual por trigo.
Em conversa com a Sputnik, Kobyakov afirmou que para Burkina Faso, a cifra foi de 9%, e Mali, de 6%.
Bolsa de grãos do BRICS: benefícios possíveis
A criação de uma bolsa de grãos do
grupo BRICS trará benefícios potenciais, acrescentou Kobyakov, ao destacar que a bolsa "
reuniria os maiores compradores e exportadores de grãos do mundo".
Ele observou que hoje "apenas a Bolsa de Chicago realmente dita os
preços do trigo para o mundo todo" e que uma bolsa do BRICS garantiria "melhor previsibilidade do mercado para a próxima temporada" e "reduzirá os preços no longo prazo".
Em 2023, os países-membros do bloco (
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)
representavam cerca de 42% da produção mundial e 40% do consumo de cereais, segundo o
Ministério da Agricultura russo.
Em 2024, depois de incluir a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã, a associação aumentaria a produção de cereais para 1,24 bilhão de toneladas e o consumo para 1,23 bilhão.
O presidente russo, Vladimir Putin, apoia a iniciativa para competir com o sistema de preços dos cereais dominado pelo Ocidente e desafiar o dólar americano como principal moeda global.
Apesar das restrições ocidentais ao setor agrícola russo, a Rússia continua a ser um importante ator na agricultura, com quase um quarto do mercado mundial de cereais. Em 2023, o país
exportou produtos agrícolas no valor de pelo menos
US$ 43,5 bilhões (R$ 218 bilhões) e, em 2024, planeja vender até
65 milhões de toneladas de cereais.
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