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O que se sabe sobre as temíveis bombas termobáricas russas ODAB-500?
O que se sabe sobre as temíveis bombas termobáricas russas ODAB-500?
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A Rússia tem usado recentemente bombas a vácuo lançadas do ar com raios de dano de 25 a 30 metros. Elas têm sido reportadas como sugando o oxigênio e... 04.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-04T13:11-0300
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Os caças-bombardeiros Su-34 russos atacaram nesta semana posições ucranianas na direção a sul de Donetsk com bombas a vácuo ODAB-500, usando munições termobáricas "burras" atualizadas para bombas a vácuo guiadas "inteligentes", e que usam um novo módulo de correção universal.O que são bombas a vácuo?As munições termobáricas, ou a vácuo, lançadas do ar, operam segundo um princípio de dois estágios: quando lançadas sobre a área-alvo, elas primeiro ejetam um líquido explosivo, criando uma espessa nuvem de aerossol. Em seguida, um fusível aciona a ignição em um tempo ou elevação predefinidos, com a mistura de aerossol usando o oxigênio da área para alimentar uma explosão poderosa, literalmente sugando o ar do ambiente ao redor.Desenvolvidas pela primeira vez pela Alemanha nazista nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial, a URSS continuou esses desenvolvimentos, e criou a Bomba Aérea de Detonação Volumétrica (ODAB, na sigla em russo) em meados da década de 1980.A ODAB-500 foi usada pela primeira vez contra os combatentes mujahideen apoiados pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA no Afeganistão no final da década de 1980, mas foi considerada deficiente devido às limitações técnicas do modelo original. Uma versão modificada, conhecida como ODAB-500PM, equipada com um radioaltímetro, foi criada e apresentada em uma exposição de armas em Paris em 1995.A ainda mais aprimorada ODAB-500PMV, otimizada para ser utilizada por helicóptero, foi apresentada em uma exposição de armas russa em 2002.A ODAB-500 é armada com 190-193 kg de explosivo volátil de alta energia combustível-ar, cuja receita exata é desconhecida. O uso dessa pasta líquida diferencia o projeto da ODAB da maioria dos explosivos convencionais, que normalmente consistem em uma mistura de combustível e oxidante, como a pólvora, que tem uma mistura de 25% de combustível e de 75% de oxidante.Caraterísticas da bombaAs imagens do Ministério da Defesa da Rússia das ODAB-500 em ação confirmam a presença do Módulo Universal de Planagem e Correção, um novo kit de conversão russo que transforma munições "burras" não guiadas em armas equipadas com asas e leme, guiadas por laser e satélite e assistidas por deslizamento, que podem ser disparadas de grandes distâncias, além do alcance da defesa antiaérea inimiga.Essas ODAB-500 atualizadas são uma força a ser tida em conta, diz Aleksei Leonkov, um veterano especialista militar baseado em Moscou. Quando a bomba é detonada, "tudo na superfície é danificado. Se houver forças militares presentes, elas serão destruídas". O raio de dano é de 25 a 30 metros.Além da ODAB-500, a série ODAB inclui variantes de 1.000, 1.100 e 1.500 kg da arma.
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O que se sabe sobre as temíveis bombas termobáricas russas ODAB-500?
13:11 04.04.2024 (atualizado: 13:17 04.04.2024) A Rússia tem usado recentemente bombas a vácuo lançadas do ar com raios de dano de 25 a 30 metros. Elas têm sido reportadas como sugando o oxigênio e destruindo tudo em seu torno.
Os caças-bombardeiros Su-34 russos atacaram nesta semana posições ucranianas na direção a sul de Donetsk com bombas a vácuo ODAB-500, usando munições termobáricas "burras" atualizadas para bombas a vácuo guiadas "inteligentes", e que usam um novo módulo de correção universal.
O que são bombas a vácuo?
As munições termobáricas, ou a vácuo, lançadas do ar, operam segundo um princípio de dois estágios: quando lançadas sobre a área-alvo, elas primeiro ejetam um líquido explosivo, criando uma espessa nuvem de aerossol. Em seguida, um fusível aciona a ignição em um tempo ou elevação predefinidos, com a mistura de aerossol usando o oxigênio da área para alimentar uma explosão poderosa, literalmente sugando o ar do ambiente ao redor.
Desenvolvidas pela primeira vez pela Alemanha nazista nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial, a URSS continuou esses desenvolvimentos, e criou a Bomba Aérea de Detonação Volumétrica (ODAB, na sigla em russo) em meados da década de 1980.
A ODAB-500 foi usada pela primeira vez contra os
combatentes mujahideen apoiados pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA no Afeganistão no final da década de 1980, mas foi considerada deficiente devido às limitações técnicas do modelo original. Uma versão modificada, conhecida como ODAB-500PM, equipada com um radioaltímetro, foi criada e apresentada em uma exposição de armas em Paris em 1995.
A ainda mais aprimorada ODAB-500PMV, otimizada para ser utilizada por helicóptero, foi apresentada em uma exposição de armas russa em 2002.
A ODAB-500 é armada com 190-193 kg de explosivo volátil de alta energia combustível-ar, cuja receita exata é desconhecida. O uso dessa pasta líquida diferencia o projeto da ODAB da maioria dos explosivos convencionais, que normalmente consistem em uma mistura de combustível e oxidante, como a pólvora, que tem uma
mistura de 25% de combustível e de 75% de oxidante.
As imagens do Ministério da Defesa da Rússia das ODAB-500 em ação confirmam a presença do Módulo Universal de Planagem e Correção, um novo kit de conversão russo que transforma munições "burras" não guiadas em armas equipadas com asas e leme, guiadas por laser e satélite e assistidas por deslizamento, que podem ser disparadas de grandes distâncias, além do alcance da defesa antiaérea inimiga.
Essas ODAB-500 atualizadas são uma força a ser tida em conta, diz Aleksei Leonkov, um veterano especialista militar baseado em Moscou. Quando
a bomba é detonada, "tudo na superfície é danificado. Se houver forças militares presentes, elas serão destruídas". O raio de dano é de 25 a 30 metros.
Além da ODAB-500, a série ODAB inclui variantes de 1.000, 1.100 e 1.500 kg da arma.
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