Acadêmico: diplomacia dos EUA 'falhou totalmente' na Ucrânia, Washington deve buscar negociações
05:51 05.04.2024 (atualizado: 08:19 05.04.2024)
© AP Photo / Susan WalshJoe Biden, presidente dos EUA, se reúne com Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, nos bastidores da Cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, 21 de maio de 2023

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A política dos EUA na Ucrânia fracassou e, em vez de encorajar a adesão do país à OTAN, Washington deve buscar negociações de paz com a Rússia, disse à Sputnik Jeffrey Sachs, economista norte-americano e acadêmico da Universidade de Columbia.
Em Bruxelas, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que a Ucrânia se tornará membro da OTAN, mas não especificou quando. Ele acrescentou que a cúpula da OTAN de 2024 que será realizada em Washington ajudará a construir uma ponte para a Ucrânia se juntar à aliança.
"A declaração do secretário Blinken é outro desastre para a Ucrânia, […] a diplomacia americana fracassou completamente e de fato entrou em colapso", disse Sachs. "O secretário Blinken deveria estar em negociações com seu homólogo, o ministro das Relações Exteriores [da Rússia, Sergei] Lavrov, em vez de reiterar a política externa totalmente fracassada que provocou esta guerra."
O presidente russo Vladimir Putin havia dito que a expansão da OTAN para incluir a Ucrânia criaria uma ameaça direta à segurança nacional da Rússia e que Moscou considera o status não alinhado da Ucrânia extremamente importante para pôr fim ao conflito de anos.
Por sua vez, o senador norte-americano Mike Lee, reagindo às palavras de Blinken, escreveu na rede social X que "a OTAN pode ter os EUA ou a Ucrânia, mas não ambos".