https://noticiabrasil.net.br/20240408/brasil-ainda-esta-virando-a-chave-para-energia-nuclear-dizem-representantes-do-setor-videos-33977042.html
Brasil ainda está 'virando a chave' para energia nuclear, dizem representantes do setor (VÍDEOS)
Brasil ainda está 'virando a chave' para energia nuclear, dizem representantes do setor (VÍDEOS)
Sputnik Brasil
O Brasil ainda tem um caminho a percorrer quando o assunto é o uso de energia nuclear em território nacional. 08.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-08T18:09-0300
2024-04-08T18:09-0300
2024-04-08T19:40-0300
notícias do brasil
júlio lopes
geraldo alckmin
brasil
rio de janeiro
angra 3
exclusiva
energia nuclear
frente parlamentar
transição energética
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/08/32958243_0:191:3068:1917_1920x0_80_0_0_7f71f40e648f705dcaab4c18f6d30e7b.jpg
Isso é o que representantes do setor defenderam nesta segunda-feira (8), em entrevista à Sputnik Brasil, durante o Nuclear Summit, evento de inovação do setor promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro (RJ).O presidente da frente parlamentar nuclear, deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ), afirma que falta interesse do governo federal em investir no setor nuclear por esse tipo de energia ainda ser considerada "suja".Além disso, que há uma carência de difusão de conhecimento sobre a energia nuclear na sociedade.Recentemente, foi rejeitada a inclusão da energia nuclear como energia limpa no Projeto de Lei (PL) 327/2021, que dispõe sobre a política de transição energética. "Não é concebível o governo votar contra algo que o mundo inteiro e as nações mais importantes reconheceram e estão empreendendo, que é triplicar a energia nuclear no mundo."Ele ressaltou que a frente parlamentar que preside foi criada há cerca de dois anos, e desde então tem passado por "momentos inacreditavelmente difíceis". "Não temos uma coordenação da área nuclear no governo", reclama.O parlamentar defende que o Programa Nuclear Brasileiro se mantenha firme por meio de Angra 3, a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), prevista para funcionar após 2028. "As pessoas não têm esse entendimento de que é um projeto integrado e de que Angra 3, neste momento, é a nave mãe de um sistema que precisa continuar avançando."Lopes afirmou que durante um encontro com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, foi dito a ele que não seria viável realizar os projetos solicitados pelo deputado. "Ele simplesmente me disse: 'Isso não vai acontecer, esquece isso'. Aquilo me deixou absolutamente atônito."O presidente da ABDAN, Celso Cunha, defende o potencial brasileiro enquanto possuidor de uma matriz elétrica "extremamente descarbonizada", mas que há muito trabalho a fazer.Segundo Cunha, entidades ao redor do mundo afirmam que o uso de energia nuclear é um dos caminhos para garantir a transição energética. "O uso da energia nuclear é algo muito novo. Se a gente olhar, isso começou lá nos anos 1920, a Marie Curie morreu contaminada porque não tinha conhecimento […] suficiente na época para isso."O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, defendeu que "o Brasil está virando a chave da nuclearização".O ex-ministro da pasta no governo Dilma Rousseff e ex-deputado federal comentou também que há representantes do setor defendendo o uso de amônia verde em território brasileiro. "Há o movimento no mundo para resolver o problema da energia e resolver o problema da sustentabilidade ambiental e as contradições que você tem nesse caminho […]."O secretário-executivo do MCTI, Inácio Arruda, ressalta que a pasta já acompanha boa parte do setor nuclear brasileiro, que envolve investimentos com "somas elevadas", com cerca de R$ 1 bilhão em três anos, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Segundo ele, isso só é possível devido às tecnologias e ao pessoal qualificado no Brasil, citando a descoberta do urânio como um dos marcos dos brasileiros, e a maior geradora de energia hidrelétrica — a Itaipu Binacional — estar em solo nacional, com forte participação estatal.
https://noticiabrasil.net.br/20240408/especialista-europa-nao-vai-reagir-ao-ataque-de-drones-da-ucrania-a-usina-nuclear-de-zaporozhie-33975180.html
brasil
rio de janeiro
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
Deputado critica rejeição do governo a incluir energia nuclear em programa de transição energética
Sputnik Brasil
A declaração foi dada hoje (8), durante o Nuclear Summit, evento de inovação do setor, promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Centro do RJ. O deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ) comentou o fato de o governo não ter aprovado a inclusão da energia nuclear como energia limpa no Projeto de Lei (PL) 327/2021, que dispõe sobre a política de transição energética.
2024-04-08T18:09-0300
true
PT1M27S
Acordo entre Amazul e Diamante Energia pode viabilizar primeiro pequeno reator modular brasileiro
Sputnik Brasil
Ambas as empresas firmaram um acordo de intenção para fazerem juntas um pré-estudo de viabilidade para instalação de um pequeno reator modular (SMR, na sigla em inglês) no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, da Diamante Energia, na cidade de Capivari de Baixo (SC). O complexo é formado por quatro usinas térmicas a carvão e sete geradores, com potência total de 740 MW. Ao todo, a planta emprega cerca de 350 funcionários diretos.
2024-04-08T18:09-0300
true
PT1M17S
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/08/32958243_337:0:3068:2048_1920x0_80_0_0_fac325f259350dcdebb080ea984ab4ba.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
júlio lopes, geraldo alckmin, brasil, rio de janeiro, angra 3, exclusiva, energia nuclear, frente parlamentar, transição energética, projeto de lei, programa nuclear brasileiro, programa nuclear, central nuclear, urânio
júlio lopes, geraldo alckmin, brasil, rio de janeiro, angra 3, exclusiva, energia nuclear, frente parlamentar, transição energética, projeto de lei, programa nuclear brasileiro, programa nuclear, central nuclear, urânio
Brasil ainda está 'virando a chave' para energia nuclear, dizem representantes do setor (VÍDEOS)
18:09 08.04.2024 (atualizado: 19:40 08.04.2024) Especiais
O Brasil ainda tem um caminho a percorrer quando o assunto é o uso de energia nuclear em território nacional.
Isso é o que representantes do setor defenderam nesta segunda-feira (8), em entrevista à Sputnik Brasil, durante o Nuclear Summit,
evento de inovação do setor promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro (RJ).
O presidente da frente parlamentar nuclear, deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ), afirma que falta interesse do governo federal em investir no setor nuclear por esse tipo de energia ainda ser considerada "suja".
Além disso, que há uma carência de difusão de conhecimento sobre a energia nuclear na sociedade.
Recentemente,
foi rejeitada a inclusão da energia nuclear como energia limpa no Projeto de Lei (PL) 327/2021, que dispõe sobre a
política de transição energética. "Não é concebível o governo votar contra algo que o mundo inteiro e as nações mais importantes reconheceram e estão empreendendo, que é triplicar a energia nuclear no mundo."
Ele ressaltou que a frente parlamentar que preside foi criada há cerca de dois anos, e desde então tem passado por "momentos inacreditavelmente difíceis". "Não temos uma coordenação da área nuclear no governo", reclama.
O parlamentar defende que o
Programa Nuclear Brasileiro se mantenha firme por meio de Angra 3,
a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), prevista para funcionar após 2028. "As pessoas não têm esse entendimento de que é um projeto integrado e de que Angra 3, neste momento, é a nave mãe de um sistema que precisa continuar avançando."
Lopes afirmou que durante um encontro com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, foi dito a ele que não seria viável realizar os projetos solicitados pelo deputado. "Ele simplesmente me disse: 'Isso não vai acontecer, esquece isso'. Aquilo me deixou absolutamente atônito."
O presidente da ABDAN, Celso Cunha, defende o potencial brasileiro enquanto possuidor de uma matriz elétrica "extremamente descarbonizada", mas que há muito trabalho a fazer.
"Se a gente for implementar um programa, por exemplo, de carro elétrico, temos de triplicar a geração, no mínimo, nos próximos 20 anos. Isso é uma missão enorme. […] E é impossível de ser cumprida sem a energia nuclear."
Segundo Cunha, entidades ao redor do mundo afirmam que o uso de energia nuclear é um dos caminhos para garantir a transição energética. "O uso da energia nuclear é algo muito novo. Se a gente olhar, isso começou lá nos anos 1920, a Marie Curie morreu contaminada porque não tinha conhecimento […] suficiente na época para isso."
"Estamos falando em menos de 100 anos de sabedoria da existência. Entre o primeiro grande acidente, de Chernobyl, para agora, estamos falando de 60 anos. Naquela época, o nível de procedimentos e de conhecimento das pessoas era muito baixo. Essa transição geracional é muito importante porque a gente precisa mostrar o passado, mostrar os erros do passado e falar do que é o futuro. Não é condenar o passado como se ele fosse um presente."
O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Celso Pansera, defendeu que "o Brasil está virando a chave da nuclearização".
O ex-ministro da pasta no governo Dilma Rousseff e ex-deputado federal comentou também que há representantes do setor defendendo o uso de amônia verde em território brasileiro. "Há o movimento no mundo para resolver o problema da energia e resolver o problema da sustentabilidade ambiental e as contradições que você tem nesse caminho […]."
O secretário-executivo do MCTI, Inácio Arruda, ressalta que a pasta já acompanha boa parte do setor nuclear brasileiro, que envolve investimentos com "somas elevadas", com cerca de R$ 1 bilhão em três anos, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"A importância do ministério é ter a capacidade de permitir à população brasileira um conhecimento vasto sobre o papel da energia nuclear na chamada transição energética. Ela é importante para o Brasil, assim como é importante para o mundo inteiro", afirmou, defendendo uma energia de qualidade e limpa aos brasileiros.
Segundo ele, isso só é possível devido às tecnologias e ao pessoal qualificado no Brasil, citando a descoberta do urânio como um dos marcos dos brasileiros, e a maior geradora de energia hidrelétrica — a Itaipu Binacional — estar em solo nacional, com forte participação estatal.
"Quando precisávamos de uma alternativa, na crise do petróleo, desenvolvemos o etanol e fizemos o carro flex. Isso foi a capacidade do povo brasileiro. Na transição energética, que já vem de algum tempo, investimos fortemente nas energias eólica e solar."
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).