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Mídia ocidental foi instruída a não falar sobre vítimas do atentado perto de Moscou, diz Rússia
Mídia ocidental foi instruída a não falar sobre vítimas do atentado perto de Moscou, diz Rússia
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou o que disse ser uma tentativa do Ocidente de encobrir seu papel e demonizar o governo russo após a... 08.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-08T07:59-0300
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A mídia ocidental foi instruída a manter silêncio sobre o número de vítimas do ataque terrorista no Crocus City Hall, comunicou nesta segunda-feira (8) o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.A chancelaria explicou o fato pelo desejo de não demonstrar simpatia e humanismo em relação aos russos.O ministério acrescentou que, imediatamente após o ataque, a mídia e as autoridades ocidentais organizaram uma campanha de relações públicas para negar o envolvimento dos serviços de segurança ucranianos.Assim, a mídia foi instruída a replicar a versão de que o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) esteve envolvido na organização do ataque; foi orientada a negar os vínculos dos islamistas com Kiev e com os serviços secretos ocidentais, bem como a desacreditar os resultados da investigação e a promover a teoria de que "os serviços secretos russos estiveram envolvidos".Em 22 de março, vários homens armados invadiram a sala de concertos Crocus City Hall e começaram a atirar nas pessoas. Os terroristas também provocaram um incêndio no local. O ataque deixou 144 mortos, segundo os últimos dados do Ministério para Situações de Emergência.Os quatro principais suspeitos do caso — todos cidadãos do Tajiquistão — tentaram fugir do local de carro, mas foram detidos já perto da fronteira russa e acusados de terrorismo.As autoridades russas acreditam que o plano dos suspeitos era fugir para a Ucrânia, onde os organizadores do ataque tinham um refúgio seguro para eles. Uma investigação sobre o caso está em andamento.
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Mídia ocidental foi instruída a não falar sobre vítimas do atentado perto de Moscou, diz Rússia
07:59 08.04.2024 (atualizado: 09:17 08.04.2024) O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou o que disse ser uma tentativa do Ocidente de encobrir seu papel e demonizar o governo russo após a tragédia na sala de concertos.
A mídia ocidental foi instruída a manter silêncio sobre o número de vítimas do ataque terrorista no Crocus City Hall,
comunicou nesta segunda-feira (8) o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"Particularmente cínicas são as tentativas do Ocidente de distrair a comunidade internacional dos verdadeiros organizadores e beneficiários, por meio da instrução categórica para não cobrir a verdadeira escala da tragédia na mídia: não mencionar o número de vítimas do ataque terrorista, de crianças mortas,
nem mostrar a reação dos cidadãos comuns ao que aconteceu", indica o ministério em seu canal no Telegram.
A chancelaria explicou o fato pelo desejo de não demonstrar simpatia e humanismo em relação aos russos.
O ministério acrescentou que, imediatamente após o ataque, a mídia e as autoridades ocidentais organizaram uma campanha de relações públicas para negar
o envolvimento dos serviços de segurança ucranianos.
Assim, a mídia foi instruída a replicar a versão de que o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) esteve envolvido na organização do ataque; foi orientada a negar os vínculos dos islamistas com Kiev e com os serviços secretos ocidentais, bem como a desacreditar os resultados da investigação e a promover a teoria de que "os serviços secretos russos estiveram envolvidos".
Em 22 de março, vários homens armados invadiram a sala de concertos Crocus City Hall e começaram a atirar nas pessoas. Os terroristas também provocaram um incêndio no local. O ataque deixou 144 mortos, segundo os últimos dados do Ministério para Situações de Emergência.
Os quatro principais suspeitos do caso — todos cidadãos do Tajiquistão — tentaram fugir do local de carro, mas foram detidos já perto da fronteira russa e acusados de terrorismo.
As autoridades russas acreditam que
o plano dos suspeitos era fugir para a Ucrânia, onde os organizadores do ataque tinham um refúgio seguro para eles. Uma investigação sobre o caso está em andamento.
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