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Ucrânia está 'perdendo a guerra', afirma líder do Senado dos EUA

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteSen. Chuck Schumer, D-N.Y.
Sen. Chuck Schumer, D-N.Y. - Sputnik Brasil, 1920, 09.04.2024
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De acordo com o senador Chuck Schumer (democrata por Nova York), Kiev está "desesperada" pelo financiamento norte-americano.
A Ucrânia está falhando no campo de batalha devido à falta de financiamento norte-americano, disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, na segunda-feira (8). Ele exigiu que os republicanos da Câmara aprovassem o projeto de ajuda de US$ 61 bilhões (cerca de R$ 306,5 bilhões) o mais rápido possível.
Schumer mencionou a Ucrânia em um discurso sobre a próxima agenda legislativa dos EUA. O Senado de maioria democrata aprovou a proposta de financiamento em meados de fevereiro, mas a Câmara de maioria republicana ainda não a votou.
"A situação na Ucrânia é desesperadora", disse Schumer, alegando que a lei de financiamento tem "acumulado poeira" há 55 dias, enquanto "os nossos amigos na Ucrânia lutam e morrem no campo de batalha sem qualquer apoio". A cada dia que passa, a Ucrânia fica sem mais soldados, munições e esperança, acrescentou ele.
"Sejamos francos: a principal razão pela qual a Ucrânia está perdendo a guerra é porque a extrema direita no Congresso paralisou a ação dos EUA. É isso, esse é o motivo", disse Schumer.
Ao aprovar o projeto de lei, o presidente da Câmara, Mike Johnson, "faria a coisa certa para a Ucrânia, para a América e para a democracia", argumentou. Caso contrário, afirmou o democrata, os republicanos dariam uma "grande vitória" ao presidente russo Vladimir Putin.
Schumer apresentou praticamente o mesmo argumento quando visitou a Ucrânia no final de fevereiro, alegando que se Kiev conseguir o dinheiro, "eles vencerão a guerra e vencerão a Rússia".
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Os democratas têm procurado dividir o Partido Republicano em "moderados" e "republicanos MAGA" – referindo-se ao slogan da campanha do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, Make America Great Again (Faça a América Grande Novamente) – para obter apoio para a sua agenda legislativa em ambas as câmaras do Congresso. A tática deu frutos no Senado, onde 22 republicanos votaram a favor do financiamento da Ucrânia, mais do que compensado pelos três democratas que se opuseram.
Os republicanos têm atualmente uma maioria mínima na Câmara de 435 membros, com 218 assentos contra 213 dos democratas. Johnson se tornou presidente da Câmara no final de outubro, depois que um grupo de legisladores republicanos descontentes votou pela destituição de seu antecessor, Kevin McCarthy, por fechar um acordo secreto com os democratas para aprovar o financiamento da Ucrânia.
Os EUA forneceram à Ucrânia US$ 113 bilhões (cerca de R$ 567,8 bilhões) em diversas formas de assistência desde o início das hostilidades. Entretanto, a Rússia condenou repetidamente os envios de armas ocidentais para a Ucrânia, dizendo que estes apenas prolongarão o conflito, ao mesmo tempo que tornarão o Ocidente um participante direto nas hostilidades.
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